TCU investiga documento com dados distorcidos sobre COVID-19 citado por Bolsonaro
O Tribunal de Contas da União (TCU) notificou nesta terça-feira (8) que apurará as ações do autor do documento que aponta para a suposta "supernotificação" no número de mortes por coronavírus em 2020. Na fala a seus apoiadores na segunda-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "50% dos óbitos por COVID-19 não foram por COVID-19", baseando nas informações de um relatório oficial do TCU. Logo depois, o próprio órgão negou a autoria do documento e disse que era análise pessoal de um servidor. "Os fatos até aqui apurados pela Corregedoria são graves e será necessário aprofundamento para avaliar a sua real dimensão", anunciou o ministro-corregedor do tribunal, Bruno Dantas, citado pela Folha de São Paulo. Depois disso, o presidente admitiu seu erro. Entretanto, o Brasil confirmou mais 2.693 mortes e 52.448 casos de COVID-19, totalizando 477.307 óbitos e 17.038.260 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Jogadores da Seleção publicam manifesto contra Copa América no Brasil
Nesta terça-feira (8), os jogadores da Seleção brasileira de futebol publicaram nas redes sociais o manifesto com posicionamento contrário à organização da Copa América no Brasil. "Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção brasileira", diz o trecho do manifesto, divulgado pelos jogadores após sua vitória sobre o Paraguai. Os atletas criticaram a Conmebol e a sua decisão de conduzir o torneio no país, mas, apesar das críticas de "um processo inadequado em sua realização", confirmaram que vão disputar a competição. O Brasil foi eleito como sede da Copa América em 31 de maio, após a Argentina ter recusado a organização do evento devido ao novo surto de casos da COVID-19 no país.
Senado dos EUA aprova plano de US$ 250 bilhões para conter China
Nesta terça-feira (8), o Senado norte-americano aprovou o projeto de lei que prevê cerca de US$ 250 bilhões (R$ 1.259 bilhões) para manter a competitividade tecnológica com a China. Com 68 votos a favor e 32 contra, os senadores aprovaram a Lei de Competição e Inovação dos Estados Unidos (USICA, na sigla em inglês), que visa o aumento da produção de semicondutores nos EUA, bem como o desenvolvimento da inteligência artificial, equipamento de telecomunicações e outras tecnologias. É um dos poucos documentos que recebeu o apoio tanto dos democratas quanto dos republicanos. O projeto deve ser aprovado pela Câmara dos REpresentantes antes de ser enviado ao presidente Joe Biden para aprovação final. Entretanto, o Parlamento chinês já expressou sua indignação e oposição ao documento. Em comunicado, o Comitê das Relações Exteriores do Congresso Nacional do Povo, citado pela Reuters, disse que o ato mostra uma mentalidade da Guerra Fria.
Biden começa visita à Europa para reuniões do G7, OTAN e encontro com Putin
Nesta quarta-feira (9), o presidente dos EUA, Joe Biden, está embarcando em sua primeira viagem ao exterior para se reunir com o G7, OTAN e líderes da União Europeia. Ele deverá finalizar sua turnê de oito dias pelos países europeus com a cúpula com o presidente Vladimir Putin. A Casa Branca anunciou que a viagem, com paradas no Reino Unido, Bélgica e Suíça, vai destacar o compromisso dos Estados Unidos em restaurar a aliança e revitalizar as relações transatlânticas. Amanhã (10), o presidente vai se encontrar com o premiê britânico Boris Johnson "para afirmar a força duradoura das relações particulares" entre os dois Estados. Em 11 e 12 de junho, Biden participará da Cúpula do G7 na Cornualha e, no dia seguinte (13), Joe Biden e sua esposa Jill se encontrarão com a rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor. Além disso, ele reunirá com líderes da União Europeia e, no final, viajará então para Genebra, Suíça, onde se encontrará com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Vice-presidente Kamala Harris: EUA querem abordar principais causas da imigração com o México
Durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (8), a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, disse que discutiu com o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, a abordagem das causas de imigração em massa da América Central para seu país. "Vamos abordar os problemas que afetam a fronteira sul dos Estados Unidos, e tive também uma conversa com o presidente López Obrador sobre a fronteira sul do México, temos que ter a capacidade de analisar as principais causas pelas quais as pessoas partem", disse a vice-presidente. Ela acrescentou que a maioria dos imigrantes foge de suas casas em El Salvador, Guatemala e Honduras devido à criminalidade ou pobreza. Harris chegou ao México procedente da Guatemala como parte de sua visita de trabalho à região para abordar questões relacionadas com a imigração, desenvolvimento, cooperação no domínio da pandemia e segurança.
Conselho de Segurança reelege Guterres como secretário-geral da ONU
O Conselho de Segurança das Nações Unidas votou nesta terça-feira (8) a favor de um segundo mandato do secretário-geral da ONU, António Guterres. Durante a sessão a portas fechadas, o Conselho votou unanimemente para recomendar que a Assembleia Geral reeleja Guterres como secretário-geral da ONU, disse o atual presidente do Conselho, Sven Jurgenson. A aprovação da Assembleia Geral é vista como uma formalidade e deve ocorrer em breve. O ex-primeiro-ministro de Portugal, de 72 anos de idade, exerceu o cargo desde 2017 e não enfrentou concorrência para o próximo mandato. Dez outras pessoas também procuraram o cargo, mas não eram candidatos formais porque nenhum dos 193 Estados-membros da ONU os apoiou.