Nesta quinta-feira (10), os Estados Unidos confirmaram oficialmente que vão comprar 500 milhões de doses da Pfizer para distribuir entre países com contexto socioeconômico mais enfraquecido. A doação beneficiará 92 países e a União Africana, porém, o Brasil não está na lista, de acordo com a Folha de São Paulo.
Até o fim deste ano, 200 milhões de doses serão enviadas, começando no mês de agosto. As 300 milhões de doses restantes serão entregues no primeiro semestre de 2022, afirmou o governo norte-americano.
Segundo a Casa Branca, essa é a maior compra e doação de vacinas efetuadas por um único país na pandemia até agora, e a negociação das mesmas deve ser a preço de custo, afirma a mídia.
De acordo com o coordenador de resposta da Casa Branca ao coronavírus, Jeffrey Zients, a intenção é usufruir do ritmo de vacinação norte-americana "para reunir as democracias do mundo e, assim, resolver esta crise globalmente, com os EUA liderando o caminho para criar um arsenal de vacinas que serão fundamentais em nossa luta global contra a COVID-19".
Os países beneficiados incluem várias nações africanas, como Angola, Marrocos, Cabo Verde, Nigéria e Quênia, asiáticas, como Afeganistão, Bangladesh, Índia e Paquistão, e da América Latina e do Caribe, como Haiti, Bolívia, Honduras e Nicarágua.
Segundo a mídia, as doações acontecerão pelo sistema COVAX e uma segunda negociação para compra de um número similar de doses da fabricante Moderna também estaria em andamento.