Segundo relata o canal indiano NDTV, em três semanas, os casos de fungo preto no país tiveram um aumento de 150%. Os principais estados atingidos são Maharashtra, Gujarat e Rajasthan, em ordem de maiores números de casos respectivamente.
No total, foram registrados 31.216 casos e 2.109 mortes em decorrência da doença. De acordo com a mídia, o aumento nos números é impulsionado, em parte, pela enorme falta do medicamento-chave para tratar a doença, o antifúngico Anfotericina B.
Pelo quadro alarmante desenvolvido em pouco tempo, foi pedido a todos os estados que declarassem o fungo preto como uma epidemia, e o Ministério da Saúde pediu que os casos fossem listados sob a Lei de Doenças Epidêmicas a infecção que é rara, mas potencialmente fatal.
O primeiro-ministro, Narendra Modi, chamou o fundo de "novo desafio".
"Nos últimos dias, temos um novo desafio do fungo preto. É importante preparar sistemas para enfrentá-lo", disse Modi citado pela mídia.
No final de maio, os estados começaram a declararam a mucormicose como uma epidemia, conforme noticiado no dia 20 de maio, entre os estados está o de Rajasthan. Na data mencionada, havia 100 casos registrados, nos números de hoje, os casos saltaram para 2.976 casos.
No Brasil, o primeiro registro de caso foi informado no dia 1º de junho, no estado do Rio Grande do Norte. Uma mulher de 42 anos apresentou sintomas da mucormicose e uma biópsia confirmou a ocorrência do fungo.
A mucormicose geralmente aparece em pacientes com algum tipo de imunodeficiência. É causada pela exposição ao mofo que é comumente encontrado no solo, composto e plantas, bem como frutas e vegetais apodrecidos.
A taxa de letalidade de é de cerca de 50%. Enquanto a taxa de letalidade da COVID-19 gira em torno de 2% a 7%, se o paciente contrai a mucormicose sobe para 40%.