Medidas contra COVID-19
Os países do G7 combinaram realizar medidas conjuntas na luta contra a pandemia e suas consequências, tais como distribuição de vacinas, apoio à economia e ajuda aos países pobres, segundo o comunicado.
"O G7 […] combinou uma agenda global quanto a tais questões como: termino da pandemia e preparação para o futuro com ajuda de esforços globais intensificados […] para vacinação de todo o mundo entregando a maior quantidade possível de vacinas seguras ao maior número possível de pessoas o mais rápido possível".
O grupo também apelou a uma investigação transparente e coerente das origens do coronavírus pela OMS.
Desnuclearização total da península da Coreia
Em seu comunicado conjunto publicado neste domingo (13), as nações do G7 apelaram para uma desnuclearização completa da península coreana.
"Exortamos à total desnuclearização da península coreana e à desistência verificável e irreversível das armas de destruição em massa e dos programas de mísseis balísticos ilegais da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) em conformidade com todas as resoluções relevantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Apelamos a todos os Estados para que implementem plenamente estas resoluções e suas sanções associadas", lê-se no comunicado.
Além disso, o G7 saudou a disponibilidade de Washington para continuar seus "esforços diplomáticos em coordenação com todos os parceiros relevantes e apelar à RPDC para se envolver e retomar o diálogo".
Acordo nuclear do Irã
O bloco G7 manifestou ainda seu apoio às negociações em Viena relativamente à revitalização do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), que têm o objetivo de fazer Washington e Teerã retomarem seus compromissos no âmbito do acordo nuclear.
"Saudamos as discussões substanciais entre os participantes do JCPOA, e separadamente com os Estados Unidos, para fazer os EUA e o Irã voltarem a seus compromissos no âmbito do JCPOA", ressalta a declaração.
Relações estáveis e previsíveis com Rússia
Os dirigentes das nações do G7 reafirmaram seu interesse em relações "estáveis e previsíveis" com a Rússia.
"Reiteramos nosso interesse em [manter] relações estáveis e previsíveis com a Rússia e continuaremos a empenhar-nos em áreas de interesse mútuo. Reafirmamos nosso apelo à Rússia para que acabe com seu comportamento desestabilizador e atividades malignas, incluindo sua interferência nos sistemas democráticos de outros países, e que cumpra suas obrigações e compromissos internacionais em matéria de direitos humanos", detalha comunicado.
Redução das emissões de carbono
Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, declarou neste domingo (13) que os países do G7 acordaram, na cúpula no Reino Unido, reduzir as emissões de carbono a zero o mais tardar até 2050, para evitar o aquecimento global em mais de 1,5 °C.
En route to @COP26!@G7 partners are signing off on a landmark joint commitment to net-zero emissions by 2050 (latest) & keeping a 1.5°C temperature rise within reach.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) June 13, 2021
We will do everything we can to stick to 1.5 pic.twitter.com/jExPg2WLhQ
Os parceiros do G7 estão assinando um compromisso conjunto marcante para reduzir até zero as emissões líquidas até (o mais tardar) 2050 e mantendo ao alcance o limite de aumento de temperatura em 1,5 °C. Faremos tudo o que pudermos para manter 1,5 °C.
Além disso, durante a reunião no Reino Unido os líderes dos países do G7 chegaram a um acordo para o abandono gradual da produção de eletricidade baseada em carvão e o fim de seu financiamento.
"Os parceiros do G7 chegaram a um acordo para o abandono gradual do carvão. O acordo do G7 para cessar o financiamento global da produção de energia à base de carvão é uma grande conquista e envia uma forte mensagem para o mundo", escreveu Ursula von der Leyen em seu Twitter.
Os líderes mundiais pretendem limitar o aquecimento global a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais, um limite que os cientistas estimam que pode prevenir os piores impactos das mudanças climáticas.