Mídia: 1/3 dos britânicos mortos por variante indiana estava completamente vacinado

© AP Photo / Ted S. WarrenPaciente recebe vacina experimental contra a COVID-19 em Seattle, nos EUA (foto de arquivo)
Paciente recebe vacina experimental contra a COVID-19 em Seattle, nos EUA (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 13.06.2021
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Na segunda-feira (7), o premiê britânico, Boris Johnson, anunciou que o levantamento de "todas as restrições legais" relacionadas com a COVID-19, planejadas para 21 de junho, será adiado para o próximo mês.

Tal decisão se deve ao fato dos casos de infecção pela variante da COVID-19 descoberta na Índia terem aumentado exponencialmente desde o início de maio, apresentando atualmente uma média de cinco mil novos casos por dia, reporta o The Telegraph.

Os casos de infecção pela variante indiana começaram a ser notados nos grupos mais jovens, mas depressa se alastraram para outras faixas etárias e sociais.

Porém, a situação parece não ficar por aí, uma vez que das 42 pessoas que morreram devido à variante, 12 (quase 30%) já estavam completamente vacinadas, aponta a mídia britânica.

A epidemiologista Meaghan Kall, no entanto, sublinha que as causas da morte dos 12 pacientes mencionados ainda terão de ser devidamente apuradas.

© REUTERS / Frank Augstein / PoolO primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, recebe a 1ª dose da vacina de Oxford/AstraZeneca
Mídia: 1/3 dos britânicos mortos por variante indiana estava completamente vacinado - Sputnik Brasil, 1920, 13.06.2021
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, recebe a 1ª dose da vacina de Oxford/AstraZeneca

Segundo Kall, após a inoculação da primeira dose do medicamento, sua eficácia é de 33%, subindo para 81% quando os pacientes recebem a segunda dose.

A Agência de Saúde Pública do Reino Unido ainda está coletando informações sobre a eficácia da vacina da AstraZeneca no país (70% das injeções a nível nacional) contra a mutação descoberta na Índia do novo coronavírus.

Apesar de ainda ser especulação, é provável que sejam as pessoas mais velhas ou mais frágeis a não resistirem a esta variante, uma vez que sua imunidade foi diminuindo desde que receberam as vacinas.

Adicionalmente, um estudo do jornal de medicina Lancet, publicado na semana passada, revelou que a política governamental em aumentar o período de tempo entre a inoculação das doses do imunizante da Pfizer além da recomendação de três semanas pelo fabricante, faz com que a imunidade dos pacientes que a recebam diminua mais rápido do que aconteceria de outro jeito.

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