Tal decisão se deve ao fato dos casos de infecção pela variante da COVID-19 descoberta na Índia terem aumentado exponencialmente desde o início de maio, apresentando atualmente uma média de cinco mil novos casos por dia, reporta o The Telegraph.
Os casos de infecção pela variante indiana começaram a ser notados nos grupos mais jovens, mas depressa se alastraram para outras faixas etárias e sociais.
Porém, a situação parece não ficar por aí, uma vez que das 42 pessoas que morreram devido à variante, 12 (quase 30%) já estavam completamente vacinadas, aponta a mídia britânica.
A epidemiologista Meaghan Kall, no entanto, sublinha que as causas da morte dos 12 pacientes mencionados ainda terão de ser devidamente apuradas.
Segundo Kall, após a inoculação da primeira dose do medicamento, sua eficácia é de 33%, subindo para 81% quando os pacientes recebem a segunda dose.
A Agência de Saúde Pública do Reino Unido ainda está coletando informações sobre a eficácia da vacina da AstraZeneca no país (70% das injeções a nível nacional) contra a mutação descoberta na Índia do novo coronavírus.
Apesar de ainda ser especulação, é provável que sejam as pessoas mais velhas ou mais frágeis a não resistirem a esta variante, uma vez que sua imunidade foi diminuindo desde que receberam as vacinas.
Adicionalmente, um estudo do jornal de medicina Lancet, publicado na semana passada, revelou que a política governamental em aumentar o período de tempo entre a inoculação das doses do imunizante da Pfizer além da recomendação de três semanas pelo fabricante, faz com que a imunidade dos pacientes que a recebam diminua mais rápido do que aconteceria de outro jeito.