Nesta terça-feira (15), a missão chinesa na União Europeia acusou a OTAN de "criar conflitos" e de exagerar a suposta ameaça que o país asiático representaria, pouco depois de a Aliança Atlântica alertar que Pequim coloca "desafios" à segurança dos países-membros, informa a agência Reuters.
Em uma declaração, os representantes chineses instaram a OTAN a observar o desenvolvimento da China "racionalmente" e a parar de exagerar "a teoria da ameaça chinesa", bem como a "não usar os interesses e direitos legítimos de Pequim como desculpa para manipular a política do grupo".
"Vírus da China"?
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) May 21, 2021
"Kung Flu"?
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Na segunda-feira (14), o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que a aliança deveria "reforçar" sua estratégia para contra-atacar a ascensão da China, ressaltando que o desenvolvimento militar chinês, sua crescente influência e seu comportamento coercitivo colocam um "desafio sistêmico".
Neste contexto, a missão chinesa assegura que a organização "caluniou" seu desenvolvimento pacífico, julgou mal a situação internacional e deu sinais de ter uma "mentalidade de Guerra Fria".
"Não planejamos um 'desafio sistêmico', porém, se alguém quiser planejar um 'desafio sistêmico', não permaneceremos indiferentes", ressaltou a China, que assegura estar comprometida com o desenvolvimento pacífico.