Os 16 membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês), tem trabalhado em buscar maneiras eficazes de responder ao conflito que, desde outubro de 2017, vem aniquilando milhares de vidas, relata a agência Reuters.
Por sua vez, quase 800 mil pessoas ficaram desalojadas, e o conflito em causa trouxe um prejuízo de cerca de US$20 bilhões (aproximadamente R$ 99 bilhões) a um projeto de gás natural conduzido pela petroleira Total.
© REUTERS / Rui MutembaFamília moçambicana recebe apoio da Organização das Nações Unidas em campo para pessoas deslocadas internamente em Cabo Delgado, Moçambique, 26 de janeiro de 2021
Família moçambicana recebe apoio da Organização das Nações Unidas em campo para pessoas deslocadas internamente em Cabo Delgado, Moçambique, 26 de janeiro de 2021
© REUTERS / Rui Mutemba
A SADC aprovou, então, o envio de forças para conter a situação e impedir a propagação do conflito em questão, informou a secretária-executiva da SADC, Stergomena Lawrence Tax said, lendo um comunicado posterior à reunião dos líderes do bloco na capital moçambicana de Maputo, conta a mídia.
O comunicado, por seu lado, não indica o número de soldados a ser enviado para a frente de batalha, bem como sua data de partida ou suas funções, adicionando apenas que a ajuda humanitária deverá chegar aos que mais precisam.
Tamanha decisão coloca fim a vários meses de deliberação e desentendimento entre os países-membros do SADC sobre como agir ante a ameaça jihadista.