Por sua vez, a China voltou a reafirmar que a ilha de Taiwan é considerada parte integrante da China, constatando que o futuro da ilha é a "reunificação".
Com relação às 28 aeronaves, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Ren Guoqiang, afirmou que as aeronaves faziam parte de exercícios militares, sendo uma "ação necessária para a atual situação de segurança no estreito de Taiwan e para garantir a soberania nacional".
"Os EUA deveriam entender completamente que o desenvolvimento e crescimento da China não podem ser parados por qualquer força", afirmou Ren.
Em referência ao partido no poder em Taiwan, o porta-voz adicionou que "as autoridades do Partido Progressista Democrático devem estar sobriamente conscientes de que o futuro de Taiwan está na reunificação nacional".
Quase 30 aeronaves chinesas, incluindo caças e bombardeiros com capacidade nuclear, entraram na zona de Taiwan depois de declaração do G7 https://t.co/jBIvXQGyfk
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) June 16, 2021
Anteriormente, Ma Xiaoguang, porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan da China, afirmou que o governo da ilha está trabalhando com países estrangeiros para obter a independência formal.
"Nunca toleraremos tentativas de buscar independência ou intervenção arbitrária na questão de Taiwan por forças estrangeiras, então precisamos dar uma resposta forte a esses atos de conluio", disse Ma.
O incidente com as aeronaves chinesas ocorreu depois que os líderes do G7 emitiram uma declaração conjunta no domingo (13), repreendendo a China por uma série de questões e destacando a importância da paz e da estabilidade em todo o estreito de Taiwan, comentários que a China condenou como "calúnia".
Taiwan reclamou nos últimos meses das repetidas missões da Força Aérea da China perto da ilha, concentradas na parte sudoeste de sua zona de identificação de defesa aérea perto das ilhas Pratas, controladas por Taiwan.