Durante a reunião, as partes teriam discutido a questão do estabelecimento de uma "zona de exclusão aérea" para veículos aéreos não tripulados iranianos no Oriente Médio.
De acordo com a notícia, três semanas atrás, um grupo de trabalho de agências de Israel e EUA que lidam com a ameaça de drones e mísseis iranianos, se reuniu pela primeira vez, com base em um acordo estabelecido em abril entre os conselheiros de segurança nacional dos dois países Jake Sullivan e Meir Ben Shabbat.
Segundo informações, a delegação israelense teria proposto uma estrutura de cooperação regional que englobe os países árabes que são ameaçados de forma semelhante por drones e mísseis iranianos.
O jornal informa, citando tanto altos funcionários americanos e israelenses que participaram das negociações, que a equipe americana era liderada pelo coordenador do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca para o Oriente Médio e Norte da África, Brett McGurk, e a equipe israelense - pelo vice-conselheiro de Segurança Nacional Reuven Ezer.
Citando fontes israelenses, o jornal observa que o grupo de trabalho continuará a se reunir, uma vez que a administração Biden considera que a ameaça de drones contra militares dos EUA na região é de máxima importância e se mostra preocupada com o fato de que, à medida que a tecnologia se expande, a ameaça poder piorar.
A base aérea de Ain Al-Asad, que abriga a maioria dos soldados dos EUA no Iraque, tem sido alvo de ataques regulares com drones e mísseis. As autoridades dos EUA culpam as milícias apoiadas pelo Irã na região pelos ataques.
Anteriormente foi relatado que um ataque de drone que ocorreu em 8 de maio danificou um hangar e teria abatido dois drones armados na referida base em 6 de junho.
Recentemente, o chefe do Estado-Maior de Israel, tenente-general Aviv Kochavi, teria ordenado a várias de suas unidades para acelerarem as preparações para um possível conflito com a República Islâmica, de acordo com fontes do gabinete do ministro da Defesa de Israel.