Teste PCR revela razão de 37 anos de dores nasais de mulher neozelandesa

© Folhapress / Leandro Ferreira /FotoarenaMulher realiza teste PCR para detecção da COVID-19 em Campinas, São Paulo.
Mulher realiza teste PCR para detecção da COVID-19 em Campinas, São Paulo. - Sputnik Brasil, 1920, 29.06.2021
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Durante a maior parte de sua vida, uma mulher neozelandesa sofreu de dores no lado direito de seu nariz, até o dia em que precisou fazer um teste PCR.

Mary McCarthy, empregada de cozinha de um hospital na Nova Zelândia, há muito que se acostumou às dores em seu nariz, e até já tinha aceito que muito provavelmente nunca viria a respirar com normalidade. Porém, com o início da pandemia em 2020, seus problemas respiratórios começaram a se tornar mais graves.

Deste modo, e por trabalhar em um hospital, em outubro do ano passado McCarthy realizou um teste PCR para ver se estaria também infectada com COVID-19.

Depois disso, suas dores aumentaram e começou a desenvolver graves problemas nasais. Mary contou que seu nariz "pingava constantemente e tinha muitas dores".

Após pedir opinião a vários clínicos gerais, sua condição foi atribuída a uma infecção crônica nos seios paranasais. Porém, recentemente, McCarthy voltou a sentir dores fortes, e decidiu recorrer às urgências do hospital onde trabalha.

"Felizmente, a enfermeira e o médico acreditaram que se tratava de algo mais do que dor nos seios paranasais", comentou a mulher. McCarthy disse então que lhe tinham perguntado se alguma vez teria metido algo dentro do nariz.

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Uma tomografia computadorizada revelou a presença de um objeto na parte superior do nariz. Ao saberem disso, McCarthy teve de ser submetida a uma operação, na qual o pequeno objeto foi empurrado ainda mais para dentro de seu nariz para depois ser extraído através da boca. O teste PCR teria desprendido o objeto de onde permaneceu por quase quatro décadas, mas isso fez com que começasse uma infecção.

O objeto finalmente liberado era um pequeno token que foi parar dentro do nariz de Mary há 37 anos.

Parece que quando McCarthy tinha oito anos, ela e seus irmãos passavam muito tempo jogando jogos de tabuleiro que, por sua vez, teriam várias peças de plástico pequenas. Em algum momento, as crianças se teriam aborrecido e decidiram soprar os tokens com seus narizes.

McCarthy, por sua vez, teria inalado o pequeno token, que ao longo do tempo caiu no esquecimento e se instalou dentro do organismo de Mary por quase quarenta anos.

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