Ao ser questionado sobre quais tipos de operações oferecem as melhores oportunidades para trabalhar com marinhas de outros países, o almirante disse ao auditório da conferência virtual West 2021 que muitas dessas forças querem se concentrar na guerra antissubmarino, escreve jornal Insider.
"Provavelmente pelo menos uma vez por semana, eu falo com um aliado ou parceiro importante", comentou Gilday. "O que estou observando é um interesse muito alto em não só discutir algumas das missões mais consequentes que temos – digamos, guerra antissubmarino contra uma ameaça crescente, não só da Rússia, mas também da China."
"Focamos muito nessa [questão], e eu saúdo isso, não só em termos de [condução de] operações conosco, mas também em termos de contra o que diferentes nações parceiras e aliados estão realmente utilizando seus recursos", explicou o militar.
O foco da Marinha dos EUA na guerra antissubmarino tem diminuído após o fim da Guerra Fria, no entanto, nos últimos anos seu foco foi restaurado, uma vez que, tanto a Rússia como a China, têm construído e colocado em serviço submarinos bastante avançados e possuem frotas altamente capazes.
Na semana passada saiu para alto-mar pela primeira vez o submarino nuclear russo Belgorod, que é o primeiro navio portador de drones subaquáticos nucleares Poseidon, o novo armamento de dissuasão estratégica conhecido como arma do Juízo Final.
