Otão I, que viveu de 912 a 973, consolidou e expandiu o Sacro Império Romano-Germânico. O império, com centro na Germânia, controlava territórios de toda a Europa central, escreve o portal Live Science.
Os arqueólogos desenterraram as paredes da fundação da estrutura de 30 metros de comprimento quando procuravam o palácio real de Helfta, no estado federal alemão de Saxônia-Anhalt.
As escavações revelaram que a igreja era em forma de cruz. O templo, usado por mais de cinco séculos, foi construído em 968 a.C. e se acredita ter sido dedicado a Santa Radegunda, uma rainha franca que fundou seu próprio mosteiro.
Entre os artefatos achados no local há um crucifixo de bronze românico decorado com esmalte e feito no século XIII e também um grande fragmento de um sino de igreja, um broche do século IX esmaltado e numerosas moedas.
À volta da igreja os arqueólogos encontraram vários sepulcros, incluindo alguns túmulos feitos de tijolos. Os especialistas sugerem que o cemitério foi utilizado como local para sepultamento das famílias aristocráticas da região.
De acordo com o comunicado dos arqueólogos, a igreja foi destruída durante a Reforma Protestante, que varreu a Europa no século XVI e levou à criação de novos ramos do Cristianismo.