Durante a descoberta inédita, foram encontrados aproximadamente 2.800 fósseis, entre eles, medusas, esponjas e crustáceos, próximo de Kunming, China.
O nível de conservação dos fósseis surpreendeu os pesquisadores, já que nas amostras havia inclusive, apêndices intactos e tecidos moles internos ainda visíveis.
Os arqueólogos consideram ter desenterrado um paleoviveiro do período Cambriano.
Segundo os autores da descoberta, publicada pela Nature Ecology and Evolution, no local está preservado um número excepcionalmente alto de formas juvenis e larvares.
In @NatureEcoEvo, researchers report a new lower Cambrian Burgess Shale-type Lagerstätte from Haiyan, southwest China which preserves an unusually high number of juvenile and larval forms. https://t.co/2XN4DCXwP1 pic.twitter.com/Aj5WbtX69j
— Nature Portfolio (@NaturePortfolio) July 6, 2021
Na Nature Ecology & Evolution, os pesquisadores relatam sobre um novo depósito do período Cambriano Inferior em Haiyan, sudoeste da China, que preserva um número elevado de formas juvenis e larvais.
No período Cambriano, entre 541 e 485 milhões de anos atrás, houve grandes mudanças climáticas e biológicas, que derivaram na mais rápida e ampla diversificação da vida na história do planeta.
Os pesquisadores ainda não sabem com precisão o que teria provocado o deslizamento que matou os espécimes que viviam no local, contudo existe a teoria de que tenha sido devido a uma rápida mudança nos níveis de oxigênio ou uma tempestade que enterrou tudo em seu caminho, incluindo este tesouro fóssil.