Governo Biden insere 14 empresas da China em lista negra por questões ligadas a Xinjiang

© REUTERS / Thomas PeterOs trabalhadores caminham pela cerca do perímetro do que é oficialmente conhecido como um centro de educação de habilidades vocacionais em Dabancheng, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, China, 4 de setembro de 2018
Os trabalhadores caminham pela cerca do perímetro do que é oficialmente conhecido como um centro de educação de habilidades vocacionais em Dabancheng, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, China, 4 de setembro de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 09.07.2021
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Departamento do Comércio dos EUA introduz diversas empresas à sua lista negra de sanções incluindo várias companhias chinesas. Em resposta, Pequim declarou que vai tomar todas as medidas necessárias.

Nesta sexta-feira (9), o governo Biden inseriu 34 empresas em sua lista negra econômica, das quais 14 são da China. As sanções foram impostas devido a supostos abusos de direitos humanos e pelo uso de alta tecnologia desenvolvida nos EUA na vigilância implementada na região autônoma de Xinjiang.

"O Departamento de Comércio continua firmemente comprometido em tomar medidas fortes e decisivas para visar entidades que estão permitindo abusos dos direitos humanos em Xinjiang ou que usam tecnologia dos EUA para alimentar os esforços desestabilizadores de modernização militar da China", disse a secretária de Comércio, Gina Raimondo, citada pela Reuters.

A mudança foi projetada para limitar a capacidade das empresas de obter acesso a commodities, software e tecnologia.

A China já se posicionou através do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, o qual declarou que Pequim tomará todas as medidas necessárias para proteger os direitos e interesses de suas empresas contra qualquer tentativa estadunidense de interferência nos assuntos internos do país.

No dia 7 de julho, Wang disse em uma entrevista coletiva que os Estados Unidos não são capazes de conter o desenvolvimento chinês e "disseminam o caos" sobre Xinjiang sob o pretexto de proteger os direitos humanos, acrescentando que o objetivo da China é combater o terrorismo violento, o extremismo e o separatismo na região, então esta questão não dizia respeito a etnia, religião ou direitos humanos.

© REUTERS / Thomas PeterGuardas de segurança nos portões do que é oficialmente conhecido como um centro de educação de habilidades vocacionais no condado de Huocheng, em Xinjiang, China (foto de arquivo)
Governo Biden insere 14 empresas da China em lista negra por questões ligadas a Xinjiang - Sputnik Brasil, 1920, 09.07.2021
Guardas de segurança nos portões do que é oficialmente conhecido como um centro de educação de habilidades vocacionais no condado de Huocheng, em Xinjiang, China (foto de arquivo)

Geralmente, empresas listadas por entidades são obrigadas a se inscrever para obter licenças do Departamento de Comércio dos EUA (USDOC, na sigla em inglês) e enfrentam um escrutínio rigoroso quando buscam permissão para receber itens de fornecedores norte-americanos, segundo a CNBC.

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