Martine Moïse, primeira-dama do Haiti, fez no sábado (10) sua primeira declaração após o assassinato do presidente do país.
MESSAGE DE LA PREMIÈRE DAME MARTINE MOISE. pic.twitter.com/cFQW70xTFE
— Martine Moïse (@martinejmoise) July 10, 2021
Mensagem da primeira-dama Martine Moïse
"Vocês sabem contra quem o presidente estava lutando. Eles enviaram mercenários para assassinar o presidente em casa, com toda sua família, porque ele queria estradas, água, o referendo e as eleições programadas para o final do ano", assegura Moïse.
Após o assassínio, ela instou a população a não deixar que os outros, que "querem assassinar o sonho do presidente" e "a ideia que tinha para o país", tenham sucesso em fazer o presidente morrer "pela segunda vez".
Sobre si própria, Martine Moïse disse que está "viva, graças a Deus".
"Em um piscar de olhos, mercenários entraram em minha casa e assassinaram meu marido", conta.
A primeira-dama ficou ferida durante o ataque, tendo sido transferida de um hospital em Porto Príncipe para outro em Miami, EUA, onde ficou "fora de perigo", segundo as autoridades.
"Não se pode deixar este assassinato impune", afirma a viúva, acrescentando que os haitianos devem continuar a lutar porque "foi uma batalha que ele estava combatendo por nós", concluiu.
Na manhã de quarta-feira (7) Jovenel Moïse, presidente do Haiti, foi assassinado a tiros em uma residência. De acordo com a polícia do país do Caribe, o ato foi perpetrado por um grupo de 28 mercenários, 26 dos quais eram colombianos e dois haitianos-americanos. Os últimos se chamavam James Solages, de 35 anos, e Joseph Vincent, de 55 anos, ambos da Flórida, EUA.