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Bolsonaro critica Cuba e diz que na Venezuela 'não há mais cães e gatos, comeram tudo'

© REUTERS / UESLEI MARCELINOO Presidente Jair Bolsonaro fala durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra 2020/2021, um plano de ação para o setor agrícola, em Brasília, Brasil, dia 22 de junho de 2021
O Presidente Jair Bolsonaro fala durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra 2020/2021, um plano de ação para o setor agrícola, em Brasília, Brasil, dia 22 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 12.07.2021
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Após forte onda de protestos em Cuba no último domingo (11), o presidente criticou a reação do governo cubano e condenou, sem citar nomes, adversários políticos que já se reuniram com mandatários de Havana e Caracas.

Nesta segunda-feira (12), em conversa com apoiadores na saída do Palácio do Alvorada, o presidente, Jair Bolsonaro, fez declarações sobre os protestos ocorridos em Cuba no domingo (11). O presidente criticou o socialismo e "cobrou" direitos essenciais para a população da Ilha, segundo o jornal O Dia.

Bolsonaro criticou a resposta das autoridades do país com "borrachada, pancada e prisão" e condenou, sem citar nomes, adversários políticos que já se reuniram com mandatários de países como Cuba e Venezuela.

"Estão querendo viver como os cubanos e os venezuelanos, não tem mais cães e gatos na Venezuela, comeram tudo", disse o presidente citado pela mídia.

Milhares de cubanos foram às ruas no domingo (11) para protestar contra cortes de energia elétrica e falta de remédios em meio ao período agudo da pandemia do coronavírus no país, que registrou 6.923 casos e 47 mortes por COVID-19 em 24 horas.

Nesta segunda-feira (12), o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, afirmou que alguns dos participantes dos protestos que eclodiram em Cuba são patrocinados pelos EUA para provocar tumultos.

"Há um grupo de pessoas [...] contratadas pelo governo dos EUA, pagas indiretamente através de agências governamentais norte-americanas para organizar este tipo de manifestações", disse ele aos apoiadores em discurso.

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