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Contrariando Bolsonaro, Mourão diz que 'as eleições 2022 serão realizadas'

© Foto / Agência Brasil / Fabio Rodrigues PozzebomO vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, fala à imprensa, após a terceira reunião do colegiado, no Palácio Itamaraty em Brasília, 3 de novembro de 2020
O vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, fala à imprensa, após a terceira reunião do colegiado, no Palácio Itamaraty em Brasília, 3 de novembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 12.07.2021
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Vice-presidente afirma que mesmo sem voto impresso aprovado, eleições acontecerão no Brasil em 2022, e comentou sobre sugestão do presidente da Câmara dos Deputados para implantação de sistema semipresidencialista no país.

Após declarações do presidente Jair Bolsonaro de que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) participaria de fraudes e que, por esse fato, "corremos o risco de não termos eleições no ano que vem", o vice-presidente, Hamilton Mourão, afirmou à CNN Brasil que "as eleições serão realizadas".

As constantes declarações de Bolsonaro ameaçando o sistema eleitoral brasileiro fazem parte de uma série de pressões do presidente para a volta do voto impresso, tema que está em pauta no Congresso Nacional.

Diante das declarações, Mourão confirmou mais uma vez, que as eleições presidenciais serão realizadas "mesmo que não seja aprovada a proposta do voto impresso auditável".

O vice-presidente também comentou as afirmações do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de que "para o Brasil alcançar a estabilidade política", uma das opções seria a mudança do sistema de governo, como a adoção do semipresidencialismo a partir de 2026.

Mourão declarou que "não tem opinião formada" porque "ainda não se debruçou sobre o assunto".

Segundo a mídia, a proposta foi vista com desconfiança no Palácio do Planalto. Para apoiadores de Bolsonaro, por trás da mudança, estaria um interesse do Congresso Nacional em ter um controle absoluto sobre o Orçamento, esvaziando o poder do presidente sobre o gerenciamento dos recursos.

A adoção de um regime semipresidencialista também não conta com suporte entre dirigentes da oposição, para os quais a aprovação da mudança limitaria a atuação, em uma reeleição, de um eventual novo presidente eleito em 2022.

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