Vacinação acelerada no DF e SP
No domingo (11), o secretário da Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, adiantou ao Correio Braziliense a intenção de reduzir o intervalo entre aplicação de duas doses de vacina contra a COVID-19. Segundo ele, os detalhes da recomendação serão discutidos pelo comitê de operacionalização nesta semana. Outros estados - Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Santa Catarina – já diminuíram o espaço entre duas doses, enquanto São Paulo está considerando a medida. Além disso, no mesmo dia (11), o governador paulista João Doria prometeu imunizar todos os adultos até 20 de agosto e também previu datas para a vacinação de adolescentes no estado. A vacinação anti-COVID-19 de todos os adolescentes de 12 a 17 anos começará a partir de 23 de agosto. Essa antecipação ficou possível devido à compra de 30 milhões de doses da vacina CoronaVac para aplicação no SP, conforme o governo do estado.
- Entretanto, o Brasil confirmou mais 597 mortes e 20.396 casos de COVID-19, totalizando 533.546 óbitos e 19.086.184 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Datafolha: brasileiros dizem 'não' a militares na política e acreditam que há corrupção no governo
Neste domingo (11), o site do jornal Folha de São Paulo divulgou os resultados de novo levantamento do Instituto Datafolha apontando que a maioria dos brasileiros é contrária à participação de militares em atos políticos e em cargos no governo. 62% das pessoas ouvidas dizem que militares da ativa não devem ir a atos políticos, enquanto 58% se opõem a que os militares ocupem cargos no governo federal. Além do mais, a pesquisa demonstra que 70% dos brasileiros acreditam que existe corrupção no governo Jair Bolsonaro e 68% dos ouvidos acham também que há corrupção nos contratos do Ministério da Saúde. Ainda mais, 64% dos participantes do levantamento afirmam que o presidente estava ciente da corrupção na pasta. Pesquisa ouviu 2.074 pessoas acima de 16 anos em 7 e 8 de julho.
Protestos antigovernamentais eclodem em Cuba
No domingo (11), milhares dos cubanos participaram em protestos contra o governo comunista, cantando "abaixo a ditadura!", enquanto o presidente da República Miguel Díaz-Canel chamou seus apoiantes a confrontarem os manifestantes. Os comícios antigovernamentais começaram espontaneamente em várias cidades no momento em que o país atravessa sua pior crise económica em 30 anos, com escassez crónica de eletricidade e alimentos. Alguns milhares de manifestantes marcharam pela capital, Havana, com o slogan "Queremos liberdade". De acordo com a AFP, a polícia utilizou gás lacrimogênio para dispersar a multidão e ao menos dez pessoas foram detidas, enquanto os policiais usavam tubos de plástico para bater nos manifestantes. O presidente do país apelou aos seus apoiantes para tomar as ruas e enfrentar o que qualificou como intentos desestabilizadores protagonizados em várias cidades da ilha: "Convocamos todos os revolucionários a sairem às ruas para defender a Revolução em todos os lugares". Em televisiva, ele denunciou também a participação dos EUA nas ações históricas de desestabilização política que têm lugar contra Cuba. O assessor da Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, tweetou, por sua vez: "Os Estados Unidos apoiam a liberdade de expressão e de reunião em Cuba, e condenarão veementemente qualquer violência ou ataque a manifestantes pacíficos que estejam exercendo seus direitos universais".
EUA instam Pequim a acabar com 'comportamento provocativo' no mar do Sul da China
Os Estados Unidos instam a China a cessar o "comportamento provocativo" e a respeitar o direito internacional em relação às questões do mar do Sul da China, disse no domingo (11) o secretário do Estado americano, Antony Blinken. "Os Estados Unidos reafirmam sua política de 13 de julho de 2020 sobre as reivindicações marítimas no mar do Sul da China. Também reafirmamos que um ataque armado contra as forças armadas, navios do Estado ou aeronaves das Filipinas no mar do Sul da China invocará os compromissos americanos de defesa mútua nos termos do artigo IV do Tratado da Defesa Mútua de 1951 EUA-Filipinas", declarou. Além disso, Blinken acusou Pequim de "coerção e intimidação" dos Estados costeiros no Sudeste Asiático, afirmando que há uma grande ameaça à ordem marítima no mar do Sul da China. Este mar é um dos pontos de tensão para a China e países vizinhos, incluindo o Japão, Vietnã e Filipinas que continuam disputando as fronteiras marítimas. Pequim considera as disputadas ilhas Spratly seu território, apesar do tribunal internacional declarar que estas alegações não têm base jurídica.
Richard Branson realiza com sucesso 1º voo de turismo espacial
Neste domingo (11), o bilionário britânico Richard Branson entrou para a história ao viajar para o espaço na VSS Unity, avião-foguete construído pela Virgin Galactic, propriedade do próprio Branson. Esse foi o primeiro voo tripulado de uma empresa de turismo espacial. O próprio empresário descreveu sua viagem como a "experiência de uma vida", que, ele espera, abrirá a era do lucrativo turismo espacial. "Eu sonhei com este momento desde que era criança, mas honestamente nada poderá preparar você para ver a Terra do espaço", disse Branson durante a cerimônia após a viagem onde ele e seus companheiros celebraram o sucesso com champanhe. Além de Branson, mais cinco pessoas estavam presentes na viagem. O avião atingiu altitude máxima de cerca de 85 quilômetros. O chefe da SpaceX, Elon Musk, e a NASA parabenizaram a equipe, e a agência chamou o voo de "espetacular".
Polícia haitiana detém um dos suspeitos por trás do assassinato de Moïse
Um dos alegados "cérebros" do assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, foi detido, disse no domingo (11) o diretor da Polícia do país, León Charles. "A primeira pessoa que chamaram quando o avanço dos bandidos foi bloqueado foi Emmanuel Sanon", disse ele aos jornalistas, cita o Acento. De acordo com a polícia, o detido é Christian Emmanuel Sanon, um médico do estado americano da Flórida. Mais duas pessoas "implicadas na autoria intelectual do assassinato" estão sendo procuradas. Os investigadores consideram que o médico estava em contato com uma empresa de segurança venezuelana baseada nos Estados Unidos e que foi supostamente essa empresa que organizou o recrutamento de colombianos, que agora estão sendo acusados de matar o presidente. De acordo com a mídia colombiana, o chefe da segurança de Moïse, Dimitri Herard, viajou frequentemente à Colômbia e deve explicar suas frequentes viagens ao Equador com escalas em Bogotá durante o próximo interrogatório desta semana. De acordo com policiais, um grupo de 26 colombianos e dois americanos de origem haitiana são suspeitos de ter realizado o assassinato do presidente Jovenel Moïse em sua casa em Port-au-Prince na madrugada do dia 7 de julho.