"A primeira pessoa que chamaram quando o avanço dos bandidos foi bloqueado foi Enmanuel Sanon, que trabalhava com outras duas pessoas envolvidas na autoria intelectual do assassinato", confirmou o chefe da Polícia, León Charles.
Sanon é médico e é o terceiro haitiano detido pelas investigações, que já resultaram na prisão de 18 colombianos, enquanto cinco continuam desaparecidos, e três morreram em confrontos com as forças do país.
Charles assegurou que Santon chegou ao país no início de junho a bordo de um avião privado, junto com alguns dos detidos, sob o pretexto de proteger seus negócios, mas que "esta missão mudou".
"Sabem contra quem o presidente estava lutando", comenta esposa do presidente assassinado do Haitihttps://t.co/1RU29jdIU9
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) July 10, 2021
Sanon mantinha vínculos com uma empresa especializada em segurança. Durante uma busca em sua residência, foram encontrados equipamentos, armas, munições e autorizações de circulação da República Dominicana, entre outros itens.
Na manhã de quarta-feira (7), Jovenel Moïse, presidente do Haiti, foi assassinado a tiros em sua residência.
De acordo com a Polícia haitiana, o ato foi perpetrado por um grupo de 28 mercenários, 26 dos quais eram colombianos e dois haitianos-americanos.