A ação ocorre em detrimento do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O jornal Maariv publicou um relatório que assegura que as autoridades israelenses aprovaram no dia 11 de julho o estabelecimento de um posto avançado no sul de Nablus, após conversas entre o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, e o ministro da Defesa, Benny Gantz.
Trata-se do assentamento de colonos judeus Eviatar, que havia sido desocupado recentemente.
O relatório adiciona que o Exército israelense se prepara para o regresso dos colonos ao posto avançado, segundo a Press TV.
Durante o confronto entre Israel e a Faixa de Gaza, mais de 30 surtidas com os enxames de drones foram realizados e a mesma tecnologia está sendo preparada caso aconteça "outro conflito com os militantes do Hezbollah do Líbano" https://t.co/ypz1gNfhnl
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) July 11, 2021
A decisão ocorreu dias após os colonos desocuparem o posto avançado ilegal de Eviatar em resultado de um acordo alcançado com Tel Aviv, que permitia que a cidade permanecesse intacta e sob a supervisão permanente do Exército israelense.
Os colonos haviam firmado um acordo verbal com o novo governo israelense para abandonar o lugar até que fosse definido o status legal do território, que é palestino e está ocupado desde 1967 por Israel.
O artigo ressalta que mais de 600 mil israelenses vivem em mais de 230 assentamentos construídos desde a ocupação israelense de 1967 nos territórios palestinos da Cisjordânia e Jerusalém oriental.