Trabalho da CPI da Covid prorrogado até novembro
Nesta quarta-feira (14), o presidente do Senado Rodrigo Pacheco prorrogou oficialmente o prazo do trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid por 90 dias. Assim, a CPI da Covid atuará até novembro, segundo o jornal Folha de São Paulo. O requerimento para estender o prazo do funcionamento da comissão foi apresentado pelo vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, no fim de junho. O requerimento com 34 assinaturas dos integrantes da comissão continha as denúncias de irregularidades em torno da compra da vacina indiana Covaxin, e a extensão do prazo ajudará a ampliar investigações desse caso. Conforme a Folha, os parlamentares acreditam no papel educativo do colegiado, o qual pode também ajudar a cobrir excessos do governo federal. Entretanto, o Brasil confirmou mais 1.574 mortes e 56.956 casos de COVID-19, totalizando 537.498 óbitos e 19.209.021 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Hospital: Bolsonaro ficará internado em São Paulo para tratamento clínico
Segundo comunicado do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, divulgado na noite desta quarta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro passará por "um tratamento clínico conservador" devido aos problemas intestinais. Bolsonaro deu entrada no Vila Nova Star por volta das 19h30, após ter sido internado mais cedo no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, na sequência de fortes dores abdominais na madrugada. O dr. Macedo, médico-cirurgião do presidente da República, diagnosticou uma obstrução intestinal. Em nota do hospital paulista se diz que Bolsonaro foi submetido a avaliações clínicas e laboratoriais e já não se prevê a cirurgia de emergência. "Após avaliações clínicas, laboratoriais e de imagem realizadas, o presidente permanecerá internado inicialmente em tratamento clínico conservador", cita o comunicado o Folha de São Paulo. Não é certo quanto tempo durará a internação do presidente.
Incêndio de prédio administrativo em Porto Alegre resulta em 'perda total' da instalação
Na noite desta quarta-feira (14), um incêndio atingiu o prédio da Secretaria de Segurança Pública em Porto Alegre. O vice-governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, confirmou, durante coletiva de imprensa no local do incidente, que as chamas resultaram em perda total da instalação: "Praticamente 100% do prédio da SSP foi aniquilado". Segundo o vice-governador, a instalação foi evacuada de imediato, após informações sobre o incêndio. Conforme dados iniciais do governo estadual, não foram registradas vítimas, mas mais tarde a própria SSP notificou o desaparecimento de dois bombeiros. Ao longo da madrugada desta quinta-feira (15), no prédio trabalhou o Corpo de Bombeiros da Brigada Militar que ainda permanece no local. "Acompanhando o lamentável incêndio na Secretaria de Segurança do RS. Conversei com o vice-governador Delegado Ranolfo e coloquei todas as estruturas da Prefeitura à disposição", disse o vice-prefeito da capital do RS, Ricardo Gomes.
França: Dia da Bastilha marcada pelos protestos contra certificado da COVID-19
Na quarta-feira, dia 14 de julho, a França celebrou sua Festa Nacional, também chamada Dia da Bastilha, por nesse dia ter ocorrido a tomada da fortaleza-prisão Bastilha em 1789, considerada como o início da Revolução Francesa. A festa foi celebrada por milhares de tropas marchando em desfile em Paris, bem como celebrações tradicionais em todo o país. Guardas em uniforme a cavalo escoltaram o presidente Emmanuel Macron, informa AFP. À noite foram organizados fogos de artifício na Torre Eiffel. No entanto, devido à pandemia, o número de espectadores foi limitado. Ainda mais, cada pessoa assistindo ao show devia ter um certificado especial comprovando que estava totalmente vacinada, se recuperou recentemente da COVID-19 ou tinha teste negativo ao coronavírus. As restrições correspondentes foram introduzidas nesta segunda-feira (12) pelo presidente francês e provocaram protestos em todo o país. Cerca de 19 mil franceses protestaram nas ruas da França durante os festejos cantando "Liberdade!". Conforme informações, a polícia no norte de Paris utilizou gás lacrimogêneo para tentar dispersar os manifestantes.
Ao menos 70 desaparecidos após colapso de casas na Alemanha devido a inundação
Cerca de 70 pessoas estão consideradas desaparecidas nesta quinta-feira (15) após inundações e fortes chuvas terem causado o colapso de seis casas no estado alemão ocidental da Renânia-Palatinado, informou a emissora SWR. Mais 25 casas estão sob risco de colapso no município Schuld, adicionou a SWR citando policiais, que não estavam imediatamente disponíveis para comentar a situação. Conforme relatos, as fortes chuvas causaram que rios locais quebraram suas margens, inundando a área, resultando no incidente. Dois bombeiros se afogaram e o Exército foi mobilizado para ajudar moradores presos na quarta-feira (14). Ao mesmo tempo, 11 pessoas foram registradas mortas. O transporte ferroviário, rodoviário e fluvial foi interrompido, com o transporte suspenso no rio Reno. Relatórios sugerem que partes da área afetada são isoladas por águas altas e acessíveis apenas do ar. As autoridades alemãs instam as pessoas a ficarem em casa durante a emergência.
Senado dos EUA aprova lei proibindo todos os produtos de Xinjiang
O Senado norte-americano aprovou, nesta quarta-feira (14), legislação para proibir a importação de produtos da região chinesa de Xinjiang. Esta é mais uma tentativa de Washington de punir Pequim pelo que as autoridades dos EUA consideram o genocídio contínuo de uigures e outros grupos étnicos muçulmanos. A Lei de Prevenção do Trabalho Forçado dos Uigures criaria uma "presunção ilidível" assumindo que as mercadorias de Xinjiang são fabricadas por meio de trabalho forçado e, portanto, banidas ao abrigo da Lei Tarifária de 1930. Um dos autores do projeto, o democrata Jeff Merkley, explica a razão da Lei: "Nenhuma corporação americana deve lucrar com esses abusos. Nenhum consumidor americano deve inadvertidamente comprar produtos do trabalho escravo". O projeto será na linha das medidas já tomadas para assegurar as cadeias de abastecimento em face de alegações de abusos de direitos na China, incluindo proibições existentes do tomate de Xinjiang, algodão e alguns produtos solares. A administração Biden fortaleceu as sanções e na terça-feira (13) emitiu um aviso às empresas que elas poderiam violar a lei americana se as operações estiverem ligadas, mesmo indiretamente, às redes de vigilância em Xinjiang.