"A muralha da cidade protegeu Jerusalém de uma série de ataques durante o reinado dos reis de Judá, até a chegada dos babilônios que conseguiram conquistar a cidade", explicaram Filip Vukosavovic, do Centro de Pesquisas de Jerusalém Antiga, e os arqueólogos Joe Uziel e Ortal Chalaf da Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI).
As ruínas podem ser vistas nas escavações arqueológicas. Porém, nem tudo foi destruído, havendo partes de muralhas, que protegeram a cidade por várias décadas, que ficaram preservadas até os dias de hoje.
A seção recém-descoberta da muralha da cidade de Jerusalém conecta duas seções escavadas anteriormente.
"A reconstrução das seções torna possível localizar mais cerca de 30 m da muralha conservada de até 2,5 m de altura e uma largura de até 5 m", detalham arqueólogos.
Durante a conquista da cidade pelos babilônios eles aparentemente não destruíram a parte leste da muralha, talvez devido à inclinação acentuada da encosta oriental da cidade de Davi, que se inclina para o vale de Kidron em um ângulo de mais de 30 graus, escreve portal Sci-News.
Perto da muralha foi descoberto um selo de pedra babilônico representando uma figura em pé na frente dos símbolos dos dois deuses babilônicos Marduk e Nabu.