O comandante da PACAF, general Ken Wilbach, informou na quinta-feira (15) que a próxima operação em Guam e nas ilhas Tinian serão a estreia dos caças de quinta geração com o Comando Indo-Pacífico dos EUA.
"Nunca tivemos tantos [F-22] Raptors implantados juntos na área da Força Aérea do Pacífico," disse ele à CNN.
Segundo revela o comunicado da PACAF emitido nesta semana, ainda em julho pelo menos 25 caças furtivos F-22 da Guarda Nacional Aérea do Havaí serão enviados da Base Conjunta Elmendorf-Richardson, a principal base do Pentágono no Alasca, para as ilhas de Guam e Tinian.
Carl Schuster, analista em matéria de defesa baseado no Havaí e ex-diretor de operações do Centro Conjunto de Inteligência do Comando do Pacífico dos EUA, disse à CNN que, enquanto China tem entre 20 e 24 caças de quinta geração operacionais, os EUA têm cerca de 180 aviões F-22 que podem ser implantados.
"A Força Aérea do Pacífico está demonstrando que pode implantar a curto prazo no teatro de operações tantas ou até mais aeronaves de quinta geração quanto [a China] tem atualmente em todo o seu arsenal", notou o analista.
O tenente-general aposentado da Força Aérea Dan Leaf disse no início desta semana ao jornal Honolulu Star-Advertiser que a implantação histórica de mais de duas dúzias de caças F-22 parece ser uma demonstração de prontidão de Washington nesta região.
Ele exortou a China a prestar atenção à mensagem dos EUA nas manobras Pacific Iron 2021, que visam implementar a Estratégia Nacional de Defesa dos EUA de 2018. A referida estratégia busca, em parte, combater a "economia predatória" da China e a militarização do mar do Sul da China.