O governo dos Estados Unidos está confiante de que há mais espaço para sanções contra o governo cubano no contexto de sua resposta aos protestos em andamento e atualmente está explorando opções com o Congresso, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em uma conferência de imprensa nesta quarta-feira (21).
O porta-voz disse que não é possível ainda detalhar como devem ser quaisquer sanções potenciais que as autoridades podem usar, mas avisou que os EUA procuram "maneiras de responsabilizar os funcionários do regime cubano que foram responsáveis pelo que vimos", contou.
"Estamos confiantes de que há mais espaço", declarou Price. "Estamos explorando opções com o setor privado e com o Congresso para esse efeito", completou.
Atualmente, Cuba está sob um bloqueio comercial dos EUA imposto na década de 1950. Apesar de tentativas anteriores de normalizar os laços bilaterais, durante a administração Trump, Washington endureceu o embargo, aplicando à nação caribenha 243 novas sanções econômicas.
Protestos em Cuba
Protestos antigovernamentais começaram em 11 de junho e teriam sido desencadeados pelo descontentamento da população cubana com a falta de liberdade e a degradação da situação econômica do país.