No entanto, esse mesmo comunicado deverá reafirmar que a presença militar dos EUA no país é necessária para ajudar as forças iraquianas a combater o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países).
"Não precisamos de mais combatentes porque já os temos [...] O que nós precisamos? Precisamos de cooperação no campo da inteligência. Precisamos de ajuda com o treinamento. Precisamos de tropas para nos ajudar no ar", explicou o ministro das Relações Exteriores do Iraque, Fuad Hussein, ao The Wall Street Journal.
Recentemente, o primeiro-ministro iraquiano, Mustafa Al-Kadhimi, teria discutido o processo de retirada das tropas dos EUA do país, bem como os futuros planos para os soldados iraquianos que permanecerão ativos.

Porém, apesar das forças iraquianas dizerem estar prontas para tomarem a responsabilidade de combater o Daesh, o próprio premiê iraquiano reconhece que elas necessitam de apoio com seu treinamento e no campo da inteligência, segundo a agência Bloomberg.
Agora, Hussein deverá se encontrar com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, esta sexta-feira (23), para a quarta reunião do Diálogo Estratégico EUA-Iraque, onde serão analisadas as situações política, econômica e de segurança do Iraque.
Desde 2013 que a República do Iraque se encontra em confronto com o Daesh e várias outras milícias que o suportam. No ano seguinte, Washington começou suas missões militares no norte do país, acabando por permanecer no Estado árabe para o ajudar na luta contra os avanços dos grupos terroristas.