Além disso, segundo o National Interest, as Forças Armadas de Pequim estariam "desenvolvendo capacidades e conceitos para conduzir uma 'guerra de destruição de sistemas' – a paralisação dos sistemas de comando, controle, comunicação e inteligência da rede de combate dos EUA".
Os líderes chineses traçaram um plano para criar e desenvolver as melhores Forças Armadas do mundo até 2049, pelo que, se Washington quiser impedir que o gigante asiático se torne a principal potência militar do mundo, vai precisar de um plano próprio.
Os líderes chineses começaram sua "aprendizagem" em 1991, enquanto observavam a coalizão liderada pelos EUA avançando contra as forças iraquianas com barragens aparentemente incessantes de munições guiadas de precisão.
"Uma lição importante que a China tirou da campanha Tempestade no Deserto de 1991 foi de atacar com força e rapidamente durante os primeiros estágios da guerra", descreve a mídia.
Em meados da década de 1990, a liderança sênior do ELP percebeu que "eles estavam envolvidos em uma competição técnico-militar de longo prazo com os EUA, e seus objetivos estratégicos seriam necessariamente alcançados por meio de uma série de fases temporais distintas".
A primeira fase passaria por explorar e enfatizar maneiras de derrotar um adversário mais avançado tecnologicamente, até o momento em que seus esforços de modernização fossem capazes de estreitar as vantagens desfrutadas pelos militares dos EUA.
A segunda fase ocorreria quando os chineses alcançassem uma posição de paridade tecnológica aproximada em termos de munições guiadas e de guerra em rede de batalha, tornando mais provável que a China fosse capaz de se opor a uma intervenção militar dos EUA no litoral da Ásia Oriental.
Por fim, a terceira fase representaria o estado final desejado, quando os militares chineses estabelecessem uma posição de superioridade tecnológica absoluta sobre as forças militares norte-americanas.
Em 2019, a China ainda está na fase um. Mas a fase dois está se aproximando à medida que a economia da China se expande e a tecnologia chinesa melhora, em parte devido à espionagem industrial generalizada, segundo mídia.
Entre outros planos, Pequim planeja se tornar o líder mundial em inteligência artificial, bem como aplicá-la para obter superioridade militar.
De acordo com o National Interest, os EUA devem desenvolver seus conceitos operacionais, sistemas e plataformas para permitir que a força conjunta norte-americana dispare primeiro ou se livre das munições guiadas da China. Além disso, devem responder ao desafio de IA chinês e garantir que permanecem na dianteira com relação a essa tecnologia.
De forma mais ampla, a China parece estar conduzindo a competição técnico-militar em áreas críticas como ciência quântica, biotecnologia, tecnologia hipersônica e mísseis balísticos e de cruzeiro. A força conjunta deve competir de forma mais agressiva e, melhor ainda, criar novas tecnologias competitivas.