A decisão foi tomada pela diretoria colegiada da agência e, desse jeito, o mérito do processo – isto é, a possibilidade de autorizar o uso emergencial das doses do medicamento – não será mais avaliado, informa o portal G1.
A Precisa atuava na intermediação do contrato da compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde do Brasil. A CPI da Covid, por sua vez, investiga uma série de supostas irregularidades.
Segundo informações disponibilizadas pela Anvisa, a ruptura do acordo fez com que a vacina Covaxin ficasse sem representante nacional.
"A negativa está ancorada ao princípio da eficiência, uma vez que seguir com uma avaliação técnica de uma petição já administrativamente corrompida implicaria em significativo desperdício de esforços e recursos da administração", diz trecho do voto da relatora do processo e diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, citado pela mídia.
No comunicado sobre o rompimento com a Precisa, o Bharat Biotech disse que continuaria trabalhando com a Anvisa para obter as aprovações necessárias para o uso da Covaxin no Brasil.