"Nós, ministros das Relações Exteriores da Áustria, Brasil, Colômbia, Croácia, Chipre, República Tcheca, Equador, Estônia, Guatemala, Grécia, Honduras, Israel, Letônia, Lituânia, Kosovo, Montenegro, Macedônia do Norte, Polônia, República da Coreia, Ucrânia e o secretário de Estado dos EUA, condenamos as prisões e detenções em massa de manifestantes em Cuba e exortamos o governo a respeitar os direitos e liberdades do povo cubano, incluindo o livre fluxo de informações para todos os cubanos", diz o texto do comunicado, divulgado pelo Departamento de Estado americano.
Os chanceleres instaram o governo da ilha a libertar os detidos, apelando igualmente à liberdade de imprensa e à restauração completa do acesso à Internet.
"A comunidade internacional não vacilará em seu apoio ao povo cubano e a todos aqueles que defendem as liberdades básicas, que todas as pessoas merecem", continua o comunicado.
Os protestos antigovernamentais na ilha começaram em 11 de julho e teriam sido desencadeados pelo descontentamento da população, que aponta falta de liberdade e degradação da situação econômica do país.
O presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, declarou que alguns participantes dos protestos são patrocinados pelos EUA para provocar tumultos.
Os cubanos saíram às ruas em várias cidades no momento em que o país atravessa sua pior crise econômica em 30 anos, com escassez crônica de eletricidade e alimentos.