CPI da Covid ouvirá plataformas por causa de conteúdo falso sobre coronavírus
No domingo (25), o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, confirmou que os integrantes da comissão vão ouvir representantes do Google, Twitter e Facebook por causa de fake news ou conteúdo contrário às evidências científicas sobre a COVID-19. Conforme as palavras de Aziz, citadas pelo portal UOL, "é depoimento, por permitir que se fizesse propaganda de medicação, dentro desses aplicativos, sem comprovação científica. Fake news de medicação". A data de depoimento ainda deve ser determinada. A convocação das plataformas foi decidida no fim de junho. Na conta oficial do Twitter, o presidente da comissão ressaltou a importância de tal investigação em torno da disseminação de notícias falsas na Internet, especialmente com colaboração das próprias plataformas. Entretanto, o Brasil confirmou mais 499 mortes e 18.714 casos de COVID-19, totalizando 549.999 óbitos e 19.685.616 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
PT quer reforçar segurança de Lula contra atentados na campanha de 2022
Partido dos Trabalhadores está na disputa sobre o reforço da segurança do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na campanha eleitoral de 2022, informou no domingo (25) o jornal Folha de São Paulo. Os partidários estão discutindo esse tema por temor de ataques de bolsonaristas ou milicianos devido à radicalização presumida no ambiente político, segundo o jornal. Além disso, o temor de um possível atentado contra o ex-presidente se intensificou em 2018, quando a caravana de ônibus acompanhando Lula pelo Sul foi alvo de tiros, embora ninguém tenha sido ferido. Conforme dirigentes petistas, a ideia era fazer o reforço já agora, mas o próprio Lula vetou a medida, uma vez que já tem uma escolta de quatro agentes da Polícia Federal e dois motoristas com carros oficiais. Em sua viagem ao Nordeste em agosto, a logística de segurança do candidato fica a cargo da Central Única dos Trabalhadores e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
Presidente da Tunísia demite premiê e congela parlamento, após protestos
No domingo (25), o presidente tunisiano Kais Saied demitiu o primeiro-ministro Hicham Mechichi e suspendeu o trabalho do parlamento após recentes protestos antigovernamentais. Ele também proibiu o presidente do parlamento Rached Ghannouchi e 64 legisladores de saírem do país e suspendeu a imunidade de todos os membros do órgão legislativo. Discursando em encontro com o comando do Exército e forças de segurança, Saied disse que a decisão devia ter sido tomada "há vários meses" e que ele próprio assume agora a autoridade executiva com a assistência de um novo premiê, a ser indicado depois. Ele ressaltou que todas suas ações são legais e refletem as demandas do povo. Após o anúncio ter sido feito, as forças do Exército tunisiano cercaram o prédio do parlamento em Tunes e o da televisão estatal do país, segundo Mosaique FM. Antes no mesmo dia (25), uma série de protestos aconteceu em várias cidades tunisianas com manifestantes exigindo que o governo renuncie. Vários escritórios do partido Ennahda, liderado pelo presidente do parlamento, foram atacados. Ghannouchi, por sua vez, acusou o presidente de cometer um golpe constitucional.
China acusa EUA de congelamento nas relações e de criar 'inimigos imaginários'
A China acusou os Estados Unidos de criarem um "inimigo imaginário", adicionando que o país não estaria qualificado para criticar sobre os direitos humanos, durante uma reunião com um diplomata americano na segunda-feira (26). Conforme cita a Reuters, os EUA "querem reacender o sentido de propósito nacional estabelecendo a China como um 'inimigo imaginário'", afirmou o vice-chanceler chinês Xie Feng no encontro com a vice-secretária de Estado Wendy Sherman. Sherman chegou à cidade de Tianjin para negociações com representantes do MRE chinês no domingo (25). Personalidades oficiais sêniores definiram a posição de Sherman durante o diálogo no domingo (25), afirmando que os EUA saúdam a competição com Pequim, mas vão insistir em condições de igualdade e "restrições" para evitar conflitos. O governo norte-americano é crítico aberto da política da China em Hong Kong e Xinjiang, acusando o país asiático de abuso dos direitos humanos. É planejado que Sherman continue as negociações com os chineses hoje (26), antes de viajar para Genebra para chefiar uma delegação americana em conversações com a Rússia na quarta-feira (28) sobre o controle de armas nucleares.
Inundação atinge Londres
Ônibus e carros ficaram encalhados quando estradas de Londres ficaram inundadas no domingo (25), após repetidas tempestades terem golpeado a capital britânica. Os serviços de emergência estão combatendo "inundações significativas em Londres", tweetou o prefeito londrino Sadiq Khan, adicionando que todos os serviços de transporte público ficaram afetados. Ele aconselhou as pessoas a evitarem caminhar ou dirigir por áreas inundadas. Usuários das redes sociais postaram vídeos de veículos parcialmente submersos no sudoeste de Londres, com chuva mais forte caindo. O Met Office avisou que há risco de relâmpagos e inundações com até dez centímetros de chuva prevista para cair em algumas áreas, quase o dobro da média mensal para julho. A polícia fechou uma estrada perto da estação de Queenstown Road no sudoeste de Londres, onde três ônibus londrinos de dois andares ficaram presos sob uma ponte ferroviária, de acordo com a AFP. O The Telegraph notificou que dois hospitais na capital britânica informaram sobre "incidentes críticos" ligados às intempéries e à enchente. Um hospital relatou "falhas" no funcionamento de algumas unidades. Segundo o veículo de imprensa, os meteorologistas dizem que "o verão vai parar ao menos por três semanas".
Bolívia e Rússia lançam projeto conjunto de complexo de pesquisa nuclear
A Bolívia começa na segunda-feira (26) a construção do complexo de pesquisa nuclear no Centro de Investigação e Tecnologia Nuclear, um projeto conjunto com a Corporação Estatal de Energia Nuclear Rosatom da Rússia. Uma cerimônia solene assistida por altos funcionários deve marcar o início da construção do complexo, que vai abrigar o primeiro reator nuclear da Bolívia. O contrato do projeto conjunto Bolívia-Rússia foi celebrado por uma subsidiária da Rosatom e a Agência de Energia Nuclear Boliviana em 2017 em Viena. É um dos maiores projetos da Rússia na América Latina e abre a possibilidade para exportação de tecnologias nucleares pacíficas aos países da região. O complexo assegurará a utilização de tecnologias na agricultura, medicina, indústria e outros domínios, não apenas na Bolívia, mas em toda a região. O projeto é único na indústria nuclear e não tem análogos em todo o mundo: a plataforma de sua instalação é a de maior altitude – quatro quilômetros acima do nível do mar – comparando com todos os locais onde foram construídas instalações para utilização de tecnologias nucleares.