Ontem, o presidente colombiano instou o governo dos EUA a classificar o país vizinho como promotor do terrorismo, afirmando que supostos "grupos extremistas" são protegidos em território venezuelano, uma afirmação que Bogotá repetiu em outras ocasiões, a mais controversa foi feita em setembro de 2019 quando utilizou uma fotografia descontextualizada que apresentou como "evidência" à ONU.
"Iván Duque, não seja tão cínico. Você está à frente de um narcogoverno exportador de drogas e violência. Uma fábrica de terroristas no poder que liquidou a opção da paz interna e envia mercenários para criar violência e assassinar presidentes na região", disse Arreaza em sua conta no Twitter.
Duque fez o pedido diretamente ao embaixador dos EUA na Colômbia, Philip Goldberg, durante o III Seminário Internacional de Análise e Prevenção do Terrorismo Urbano, onde afirmou sem apresentar provas que o governo venezuelano protege os referidos grupos, a quem atribui a responsabilidade pelos dois atentados que ocorreram em Cúcuta no mês passado.
Em meados deste mês, Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, mostrou provas em como o assassinato do presidente do Haiti poderia estar ligado ao atentado contra Nicolás Maduro em 2018, chegando mesmo a afirmar que presidente colombiano, Ivan Duque, se tornou "uma verdadeira ameaça" para a paz da região.