Essa informação surge horas depois das forças militares e mídia estatal da China avisarem Londres sobre as consequências de tamanha provocação, reporta o The Guardian.
Fontes da Defesa britânica contaram que o porta-aviões HMS Queen Elizabeth navegaria a "dezenas de milhas longe" das ilhas Spratly e Paracel, reclamadas pelo gigante asiático.
O porta-aviões britânico e várias embarcações aliadas entraram no mar do Sul da China no início desta semana, e devem sair da zona até o final de sábado (31). O Queen Elizabeth e seus navios de apoio estão participando de exercícios no mar das Filipinas com os EUA, Austrália, França e Japão em uma demonstração multinacional de força contra Pequim, segundo a mídia.
Anteriormente, um porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da China, Wu Qian, declarou que o país respeita a liberdade de navegação, mas se opõe firmemente a quaisquer atividades navais que provoquem controvérsia.
"[Toda] a ação nunca deve tentar desestabilizar a paz regional, incluindo a mais recente colaboração militar entre o Reino Unido e o Japão [...] A Marinha chinesa tomará todas as medidas necessárias para contrabalançar tal comportamento", disse o porta-voz, citado pelo The Guardian.
Essa conta como a quinta vez que um corpo militar do Reino Unido, que inclui dois destróieres e duas fragatas, é enviado para a região do Indo-Pacífico.