Tal foi possível graças a um programa especial de imigração, no contexto da retiradas das forças norte-americanas do Afeganistão, informou a Casa Branca.
"Hoje é um marco importante, pois continuamos a cumprir nossa promessa aos milhares de cidadãos afegãos que serviram lado a lado com as tropas e diplomatas dos EUA nos últimos 20 anos no Afeganistão [...] Quero homenagear todos aqueles que nos Estados Unidos falaram em nome desses corajosos afegãos, incluindo a orgulhosa comunidade de veteranos, que sempre defenderam os afegãos que estavam ao seu lado no campo no Afeganistão, muitas vezes servindo como tradutores e intérpretes. E hoje, tenho orgulho de lhes dizer: 'Bem-vindos a casa'", declarou Biden.
É sabido que Washington planeja evacuar milhares de afegãos que solicitaram vistos especiais, uma vez que temem ser perseguidos pelo Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) por terem cooperado com as forças norte-americanas.
Segundo o comunicado da Casa Branca, os primeiros grupos de afegãos podem chegar diretamente aos EUA, uma vez que os Departamentos de Estado e Segurança Nacional já realizaram extensas verificações de antecedentes e segurança.
Russ Travers, assessor presidencial assistente para assuntos de Segurança Interna, disse que, em um futuro próximo, as autoridades dos EUA tencionam realocar 700 pessoas do Afeganistão e seus parentes imediatos que enviaram pedidos no âmbito do programa especial de vistos de imigração (SIV, na sigla em inglês) para os EUA.
Em 25 de julho, Joe Biden destinou US$ 100 milhões (cerca de R$ 521 milhões) de um fundo de emergência para atender às necessidades "urgentes" dos refugiados afegãos, bem como de solicitantes de vistos especiais de imigração.