Analista: corrida armamentista entre superpotências aumenta risco de guerra nuclear descontrolada

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Teste de míssil com propulsor nuclear Burevestnik (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2021
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A corrida armamentista nuclear entre as superpotências ameaça a humanidade com um conflito militar descontrolado, declarou Kingston Reif, diretor para a Política de Desarmamento e Redução de Ameaças da Associação de Controle de Armas.

Especialista afirmou que atualmente não estamos presenciando uma corrida armamentista como a que aconteceu durante a Guerra Fria, quando a União Soviética e os EUA produziram dezenas de milhares de armas nucleares.

"Estamos enxergando uma nova rodada de competição nuclear de superpotências que pode aumentar nos próximos anos de forma mais expansiva e perigosa se não tomarmos medidas para impedi-la", disse especialista ao tabloide The Sun. 

Segundo Reif, a corrida nuclear é uma ameaça à segurança nacional dos EUA e seus aliados.

"Isso suscita preocupações quanto à escalada de um conflito até o nível nuclear e levanta preocupações quanto à confiança equivocada entre as grandes potências de que um conflito nuclear poderia de alguma forma ser limitado ou controlado", advertiu.
© AP Photo / Charlie RiedelImagem de ogiva nuclear norte-americana instalada no interior do estado de Dakota do Norte
Analista: corrida armamentista entre superpotências aumenta risco de guerra nuclear descontrolada - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2021
Imagem de ogiva nuclear norte-americana instalada no interior do estado de Dakota do Norte

Especialista acrescentou que a rivalidade entre as superpotências está evoluindo e os países respondem às ações dos seus adversários com o aumento do tamanho, diversidade e capacidade de seus arsenais.

Na semana passada, a Federação dos Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês) divulgou fotos de um campo chinês recentemente detectado onde supostamente estariam sendo construídos mais de 100 silos para mísseis nucleares.

No final de julho, Sergei Lavrov, ministro russo das Relações Exteriores, afirmou que Moscou não será arrastada para uma nova e dispendiosa corrida armamentista, já que tem tudo o necessário para se defender.

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