A Índia anunciou na segunda-feira (2) que uma força-tarefa da Frota Naval Oriental, composta por um destróier de mísseis guiados, uma fragata de mísseis guiados, uma corveta antissubmarino e uma corveta de mísseis guiados, foi implantada por dois meses no mar do Sul da China, sudeste da Ásia e Pacífico Ocidental.
O Ministério da Defesa da Índia disse em uma rara declaração que o destacamento procura sublinhar o "alcance operacional, a presença pacífica e a solidariedade com os países do Sudeste Asiático para garantir a boa ordem no domínio marítimo".
É planejado que os navios de guerra participem de exercícios bilaterais com a Marinha Real da Malásia, Marinha Popular do Vietnã, Marinha das Filipinas, Marinha de Cingapura, Marinha da Indonésia e Marinha Real Australiana. Além de Pequim, as águas do mar do Sul da China são contestadas por vários países, como as Filipinas, Brunei, Malásia e Vietnã.
"Eles também participariam do exercício multilateral Malabar 21 ao lado da Força Marítima de Autodefesa do Japão, da Marinha Real Australiana e da Marinha dos EUA no Pacífico Ocidental."
"Além das escalas regulares nos portos, o grupo-tarefa operará em conjunto com marinhas amigas para construir relações militares e desenvolver a interoperabilidade na condução de operações marítimas", acrescenta a declaração.
Dias antes, Pequim designou a incursão no mar do Sul da China pelo navio HMS Queen Elizabeth britânico, acompanhado por um destróier norte-americano, uma provocação política deliberadamente hostil que poderia "desestabilizar a paz regional".
Os EUA, junto com outros países ocidentais, têm defendido a "liberdade de navegação" no mar do Sul da China, criticando a política de "agressão" da China, que, por sua vez, afirma que Washington e seus aliados procuram conter sua ascensão.