Tamanha decisão foi anunciada nesta sexta-feira (6), tendo o Ministério da Defesa da Índia comunicado que ambos os países desmantelaram "todas as estruturas temporárias e outras infraestruturas aliadas" na área, e suspenderam quaisquer novos destacamentos militares como parte de uma retirada "faseada, coordenada e verificada [...] Com este [processo de desengajamento], mais uma questão de confronto sensível foi resolvida".
O governo da China, por sua vez, ainda não confirmou formalmente a retirada de suas forças da região em causa, e também ainda não respondeu ao comunicado de seu país vizinho.
© REUTERS / Exército da ÍndiaFoto mostra processo de retirada do Exército da Índia e Exército de Libertação Popular da China da área em disputa, região de Ladakh, 16 de fevereiro de 2021
Foto mostra processo de retirada do Exército da Índia e Exército de Libertação Popular da China da área em disputa, região de Ladakh, 16 de fevereiro de 2021
© REUTERS / Exército da Índia
No entanto, em 2 de agosto deste ano, o Ministério da Defesa Nacional chinês anunciou a conclusão de uma reunião com a Índia e a criação de um acordo sobre o "desengajamento na Linha de Controle Real [LAC, na sigla em inglês] no Setor Ocidental" - área contestada na fronteira com o Himalaia.
Após a retirada completa das forças de ambos os Estados, será estabelecida uma zona desmilitarizada na região, sendo que Pequim e Nova Deli terão de se comprometer a não patrulhar a área, garantindo que suas forças militares não voltarão a entrar em conflito.