Na quinta-feira (5), o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, encontrou com presidente, Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa, Braga Netto, em Brasília.
Sullivan também se encontrou com os governadores do estado do Pará, Amazonas e Rondônia para debater seus planos e estratégias de combate à mudança climática, ao desmatamento e à mineração ilegal, além da proteção aos direitos indígenas.
De acordo com um comunicado da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, a visita do conselheiro e sua comitiva tem como intuito "discutir oportunidades para fortalecer a parceria estratégica Brasil-EUA, melhorar a estabilidade regional, avançar os objetivos climáticos, colaborar com a infraestrutura digital e ajudar a traçar um caminho de recuperação da pandemia da COVID-19".
Durante a conversa entre o conselheiro norte-americano e o ministro da Defesa brasileiro, Sullivan levantou a questão de conceder ao Brasil um status de parceiro global da OTAN, entretanto, a pré-condição necessária para que o país se torne parceiro da Aliança Atlântica é abandonar as tecnologias 5G chinesas, fornecidas pela Huawei, segundo a Folha de São Paulo.
A Huawei é considerada não confiável pelos EUA, o que dificultaria a cooperação em comunicações de segurança, relatou a mídia.
Na América do Sul, o único país que tem o status de "sócio global" da OTAN é a Colômbia, o mais tradicional aliado dos EUA na região e com amplo histórico de cooperação militar.
Possuem o mesmo status Afeganistão, Austrália, Iraque, Japão, Coreia do Sul, Mongólia, Nova Zelândia e Paquistão.