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Em nova motociata, Bolsonaro diz: 'Querem decidir no tapetão as coisas, não pode ser dessa maneira'

© Folhapress / Jeronimo do CarmoO presidente Jair Bolsonaro e apoiadores participam de motociata pelas ruas de Florianópolis, Santa Catarina, 7 de agosto de 2021
O presidente Jair Bolsonaro e apoiadores participam de motociata pelas ruas de Florianópolis, Santa Catarina, 7 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 07.08.2021
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Presidente da República participa de motociata no Sul do país e diz que quer um Brasil "democrático e justo para todos". Durante o evento, Bolsonaro recebeu críticas pelo aumento da gasolina e fez comparação à Argentina.

Neste sábado (7), o presidente, Jair Bolsonaro, participou de nova motociata, dessa vez em Florianópolis, no Sul do Brasil. Durante o evento, o presidente fez algumas declarações, entre elas a de que "querem, no tapetão, decidir as coisas no país", segundo o UOL.

"Querem decidir no tapetão as coisas, não pode ser dessa maneira. A democracia nasce do voto responsável e contabilizado. Nós todos, políticos, autoridades, temos o dever de ouvir nossa população, ter lealdade para com seu povo. Isso é o que queremos, um Brasil democrático e justo para com todos. Nossa liberdade vale mais que nossa vida", disse Bolsonaro citado pela mídia.

O presidente defende o voto impresso e diz que houve fraudes nas eleições de 2018 por conta do sistema de urnas eletrônicas, e tem atacado diversas vezes o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, e ministros do Supremo.

Neste momento, o Bolsonaro é alvo de inquéritos na Polícia Federal, no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Durante a motociata, alguns manifestantes reclamaram do preço da gasolina, que ultrapassou os R$ 6 por litro em várias cidades. "Baixa a gasolina! Baixa a gasolina!", diziam eles, segundo a mídia.

Ao ser avisado por seu assessor do que se tratava a crítica, o presidente disse que o morador era "argentino", fazendo referência ao presidente da Argentina, Alberto Fernández, com quem tem divergências. "Por falta de conhecimento é que o povo [argentino] pereceu", continuou Bolsonaro. 

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