Na quinta-feira (5), a proposta em causa foi chumbada pelos deputados da comissão especial. Na sexta-feira (6), no entanto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que daria mais uma chance à PEC (Proposta de Emenda à Constituição), enviando-a ao plenário da Câmara, relata o Portal R7.
O presidente brasileiro, por sua vez, informou que teria feito um acordo com o ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Tivemos um acordo antes, vai ser derrotada a proposta do voto impresso no plenário", disse Bolsonaro em entrevista à Brado Rádio, sem entrar em detalhes sobre a natureza do acordo, citado pela Reuters.
Segundo o presidente do Brasil, o ministro Barroso "apavorou parlamentares" da oposição sobre o voto impresso, uma vez que vários teriam questões relativas à Justiça Eleitoral.
De qualquer jeito, a PEC do voto impresso será votada nesta semana pelo plenário da Câmara, por decisão do presidente da Casa, Arthur Lira.
Lira disse que a decisão tem como objetivo pacificar as eleições de 2022, depois que o tema se tornou motivo de enorme tensão entre Bolsonaro, que defende essa proposta, e a cúpula do TSE, que defende o sistema atual.
Bolsonaro defendeu ainda a contagem manual dos votos assim que forem fechadas as seções eleitorais, proposta acrescentada no substitutivo da PEC, conta o portal.