Um padre católico foi morto em Mortagne-sur-Sèvre, no oeste da França, segundo as autoridades.
O suspeito, um refugiado do Ruanda chamado Emmanuel Abayisenga, o mesmo homem acusado anteriormente de atear fogo na Catedral de Nantes, entregou-se à polícia nesta segunda-feira (9).
Expresso "todo o meu apoio aos católicos de nosso país após o assassinato dramático de um sacerdote na região de Vendée", escreveu Darmanin em seu Twitter, dizendo que estava indo para o local do crime.
Tout mon soutien aux catholiques de notre pays après le dramatique assassinat d’un prêtre en Vendée. Je me rends sur place.
— Gérald DARMANIN (@GDarmanin) August 9, 2021
Expresso todo o meu apoio aos católicos de nosso país após o assassinato dramático de um sacerdote na região de Vendée.
As autoridades revelaram a identidade do sacerdote: é Olivier Maire, de 60 anos de idade.
Marine Le Pen, considerada a principal figura da oposição ao presidente da França, Emmanuel Macron, para as eleições de 2022, comentou a ação em seu Twitter.
En France, on peut donc être clandestin, incendier la cathédrale de #Nantes, ne jamais être expulsé, et récidiver en assassinant un prêtre.
— Marine Le Pen (@MLP_officiel) August 9, 2021
Ce qui se passe dans notre pays est d’une gravité sans précédent : c’est la faillite complète de l’Etat et de @GDarmanin. MLP #Vendée https://t.co/RDYXzEKLKl
Na França, pode-se ser um imigrante ilegal, incendiar a catedral de Nantes, nunca ser deportado e depois reincidir, assassinando um padre. O que está acontecendo em nosso país é de uma gravidade sem precedentes: é o completo fracasso do Estado e de Darmanin.
O ministro criticou as palavras da líder da extrema direita: "Que indignidade! Em vez de expressar sua compaixão pelos católicos que acolheram este assassino, a madame le Pen polemiza sem conhecer os fatos: esse estrangeiro não poderia ser deportado apesar de sua ordem de deportação enquanto seu controle judicial não tivesse sido levantado".
Em 2020, Abayisenga foi detido por incêndio criminoso e estava sob supervisão judicial. De acordo com as autoridades francesas, ele teve seu pedido de asilo recusado em 2019 e deveria ter deixado o país. Na época, ele confessou que a decisão de incendiar a catedral foi motivada pela rejeição de seu asilo pelas autoridades francesas.