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Lira confirma votação da PEC do voto impresso e diz que Bolsonaro 'aceitará' o resultado

© Folhapress / Pedro LadeiraO presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), chega à Câmara nesta terça, 10 de agosto de 2021
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), chega à Câmara nesta terça, 10 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 10.08.2021
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Em meio ao alvoroço causado pelo desfile de tanques na Esplanada dos Ministérios em Brasília hoje (10), presidente da Câmara afirma que votação da PEC do voto impresso vai acontecer e que Bolsonaro compreenderá o resultado que vier.

Nesta terça-feira (10), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), confirmou a votação da PEC do voto impresso e diz que o presidente da República, Jair Bolsonaro, aceitará o resultado, segundo a CNN Brasil.

"Tanto um resultado quanto outro terão consequências. Se passar, terá segundo turno, teremos manutenção de texto no Senado. Se não passar, há um compromisso do presidente da República, isso ficou claro, que cumprirá e aceitará o resultado do plenário da Câmara dos Deputados. É isso que eu espero", disse Lira citado pela mídia.

A PEC já foi negada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados na última sexta-feira (6), por 23 votos a 11, entretanto, por ter caráter consultivo e não terminativo, o tema foi levado ao plenário pelo presidente da Câmara.

Ao mesmo tempo, Lira admitiu que existe a possibilidade de adiamento da votação do tema diante da exibição militar que aconteceu nesta manhã (10) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, segundo a mídia.

"Nunca saiu dos planos adiar [a votação], votaremos a MP [Medida Provisória 1045] e logo em seguida a PEC", ressaltou o presidente da Câmara.

Diversos parlamentares se manifestaram contra o desfile, o julgando como "intimidatório" por ser realizado no mesmo dia da votação e pediram sua suspensão.

Contudo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou a suspensão e pediu a análise do Superior Tribunal de Justiça (STJ), órgão responsável por tratar de temas da Marinha e das Forças Armadas.

O Exército também se pronunciou chamando o evento de "inadequado", conforme noticiado.

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