Um caça norte-americano F-15 utilizou, pela primeira vez, um sensor infravermelho Legion Pod para derrubar um alvo aéreo F-16 com um míssil AIM-120 de grande alcance, segundo o Departamento de Defesa.
O novo sistema de busca e rastreamento infravermelho (IRST, na sigla em inglês), desenvolvido pela Lockheed Martin, é um sistema passivo, ou seja, não emite qualquer tipo de radiação, uma grande vantagem para dificultar sua detecção.

No entanto, esta mesma característica reduz seu alcance de varredura, diferentemente dos radares que emitem ondas de rádio, mas que são detectáveis pelos adversários.
"Este teste bem-sucedido de mísseis é significativo, pois um F-15 equipado com um AIM-120 com um sensor IRST nos permite realizar a detecção, o rastreamento, a seleção de alvos, o uso de armas e a verificação de uma interceptação sem depender da energia de um radar [sem emitir ondas]", afirmou Brian Davis, responsável pelos testes de armas táticas ar-ar.
"Tampouco é suscetível a interferências de radiofrequência, ou a um design furtivo de um alvo", observou.
A capacidade de detectar, rastrear, classificar e inclusive, identificar alvos aéreos sem usar o radar em alcances além dos visuais é uma melhoria substancial para os caças de quarta geração, como os F-15 Eagle, em um momento em que os aviões furtivos e os mísseis de cruzeiro estão começando a proliferar em todo o mundo, segundo o portal The Drive.