Algumas áreas de Londres poderiam ficar debaixo d'água até 2030, de acordo com um mapa interativo mostrando as regiões em todo o mundo que correm o risco de ficar inundadas devido ao aumento do nível do mar nas próximas décadas.
O mapa, criado por um novo software da NASA, mostra a dinâmica de crescimento do nível do mar de 2020 a 2150, dando informações sobre o derretimento das geleiras e as mudanças na circulação das correntes oceânicas.
De acordo com o mapa, amplas áreas do centro de Londres estão agora sob ameaça de inundações regulares, que deixarão alguns territórios permanentemente submersos.
O capital do Reino Unido sofreu fortes chuvas na semana passada, que causaram grandes inundações, perturbando o tráfego e o transporte. O desastre foi o terceiro nas semanas recentes.
Outras regiões da Europa enfrentaram calamidades naturais graves, como inundações e incêndios florestais causados pelas mudanças climáticas, que têm criado ondas de calor sem precedentes e acelerado o derretimento das geleiras.
Fortes enchentes ocorreram na Europa no mês passado, inclusive na Áustria, Bélgica, Croácia, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos, Suíça e Itália, matando 229 pessoas, com o maior número de vítimas – 184 – ocorrendo na Alemanha.
No início desta semana, a ONU divulgou um novo relatório científico que confirma que as mudanças climáticas que nosso planeta enfrenta são claramente de origem humana, sendo "um fato inequívoco e comprovado".
As mudanças estão interferindo no equilíbrio natural de todos os ecossistemas, perturbando os padrões pluviométricos, causando anomalias de temperatura e aumentando a frequência de desastres naturais, tais como furacões, enchentes e secas.
Os especialistas revelaram que a atividade humana é o principal motor das emissões de gases de efeito estufa, devido ao uso de combustíveis fósseis. Todos os governos são instados a tomar medidas para encontrar alternativas à utilização do petróleo e do gás natural.
Entretanto, há quem continue insistindo que o planeta simplesmente está passando por um ciclo climático de longo prazo causado por alterações na órbita da Terra ou por um aumento da atividade solar.