"Depois dos desastrosos acontecimentos no Afeganistão, devemos enfrentar uma questão séria: Joe Biden é capaz de cumprir os deveres de seu cargo ou chegou o momento de ativar a Emenda 25?", publicou Scott em sua conta no Twitter.
After the disastrous events in Afghanistan, we must confront a serious question: Is Joe Biden capable of discharging the duties of his office or has time come to exercise the provisions of the 25th Amendment? https://t.co/l1bFrUdZH9
— Rick Scott (@SenRickScott) August 16, 2021
Depois dos desastrosos acontecimentos no Afeganistão, devemos enfrentar uma questão séria: Joe Biden é capaz de cumprir os deveres de seu cargo ou chegou o momento de ativar a Emenda 25? A inflação está em alta. O teto da dívida expirou e a dívida dos EUA está chegando a US$ 45 trilhões (R$ 236 trilhões). Cabul está caindo para o Talibã e encontros na crise da fronteira de Biden acaba de atingir um máximo de 20 anos. Democratas controlam a Casa, o Senado e a Casa Branca. O que Joe Biden está fazendo no mundo?
A Emenda 25 autoriza a destituição de um presidente por incapacidade para cumprir suas atribuições.
Scott indicou que a retirada "falha" das tropas norte-americanas do Afeganistão devolveu o país "aos mesmos extremistas que o governavam em 11 de setembro de 2001".
Neste contexto, instou a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da maioria do Senado, Chuck Schumer, a iniciarem uma investigação das ações presidenciais.
Por sua vez, o ex-presidente norte-americano George W. Bush, que ordenou a invasão no Afeganistão em 2001, pediu para Joe Biden evacuar os afegãos que colaboraram com as tropas norte-americanas.
"O governo dos EUA tem todas as faculdades legais para resolver as formalidades burocráticas em relação aos refugiados em casos de emergência humanitária. É nossa responsabilidade e temos meios para evacuá-los de forma segura sem barreiras burocráticas", indicou Bush em comunicado.
George W. Bush assegurou também que segue com "profunda tristeza os acontecimentos trágicos produzidos no Afeganistão".
"Sentimos uma grande dor, tanto pelo povo afegão que sofreu muito, como pelos norte-americanos e seus aliados da OTAN que fizeram tantos sacrifícios", ressaltou.
A situação no Afeganistão mudou de maneira vertiginosa na primeira quinzena deste mês.
Do dia 6 a 14 de agosto os talibãs tomaram controle de todas as capitais provinciais, e no dia 15 entraram em Cabul, ocupando todas as principais instalações, exceto o aeroporto, onde milhares de pessoas, sob proteção das forças norte-americanas, esperam uma oportunidade para evacuação.