Na sexta-feira (20), Israel concordou em permitir a retomada da ajuda do Catar a milhares de famílias na Faixa de Gaza, em uma tentativa de aliviar as tensões com o território palestino após conflito de 11 dias em maio, segundo a Bloomberg.
De acordo com a mídia, o pacto foi anunciado depois que o ministro da Inteligência do Egito, Abbas Kamel, visitou Israel para tentar manter o cessar-fogo que encerrou a violência em maio.
I met with Egyptian Intelligence Minister Abbas Kamel. We discussed various topics including the need to maintain regional stability & counterterrorism efforts. I thanked him for Egypt’s positive role in the region & asked that my gratitude be expressed to President Al-Sisi. pic.twitter.com/jG3M5FvlEq
— בני גנץ - Benny Gantz (@gantzbe) August 18, 2021
Eu me encontrei com o ministro da Inteligência egípcio, Abbas Kamel. Discutimos vários tópicos, incluindo a necessidade de manter a estabilidade regional e os esforços de contraterrorismo. Agradeci a ele pelo papel positivo do Egito na região e pedi que minha gratidão fosse expressa ao presidente Al-Sisi.
Anteriormente, após o confronto, Tel Aviv havia bloqueado os pagamentos sob o argumento de que o dinheiro poderia cair na mão do Hamas. Agora, com o novo acordo, a ONU vai transferir o dinheiro do Catar para as contas bancárias das famílias de Gaza, de acordo com ministro da Defesa israelense, Benny Gantz. Entretanto, Israel supervisionará a lista de destinatários.
No total, 100 mil famílias receberão uma mesada de US$ 100 (R$ 540) a partir de setembro, de acordo com a mídia. Mais da metade dos dois milhões de habitantes de Gaza vivem abaixo da linha da pobreza, segundo dados do governo palestino.
No último confronto entre Tel Aviv e a Faixa de Gaza, ocorrido em maio, 219 palestinos morreram e 1.530 ficaram feridos. Do lado israelense, 12 pessoas faleceram e 50 ficaram feridas, conforme divulgado pelo infográfico da Sputnik Brasil.