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Doria diz que não votaria nem em Lula nem em Bolsonaro no 2º turno e chama Aécio Neves de derrotista

© Folhapress / Eduardo AnizelliO governador de São Paulo, João Doria, em evento na Universidade de São Paulo. Foto de arquivo
O governador de São Paulo, João Doria, em evento na Universidade de São Paulo. Foto de arquivo - Sputnik Brasil, 1920, 24.08.2021
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Governador paulista, que se encontra em prévias dentro do PSDB para se candidatar à presidência da República, diz que não escolheria nenhum dos dois candidatos porque não votaria "nem no horror nem no terror".

Em entrevista para o programa Roda Vida ontem (24), o governador de São Paulo, João Doria, ao ser questionado em quem votaria no segundo turno das eleições 2022 caso seja disputado entre o presidente, Jair Bolsonaro, e o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, respondeu que não votará em nenhum dos dois.

"Eu não votarei nem em Lula nem em Bolsonaro. Nem horror nem terror", afirmou Doria durante a entrevista.

O governador também disse que Lula não vai o procurar porque "sabe sua opinião sobre ele", a partir do momento que já verbalizou várias vezes que o ex-presidente "assaltou o dinheiro público".

​Questionado sobre o voto em Bolsonaro em 2018, Doria explicou porque apertou 17 nas urnas.

"Votei em Geraldo Alckmin no primeiro turno. No segundo turno não faria campanha para o PT e não anularia meu voto. Por princípio pessoal não voto em branco, não anulo e não faria isso nunca", sinalizando que se arrependeu de votar no atual presidente na disputa de três anos atrás.

Aécio Neves

Seguindo a entrevista, Doria também fez comentários sobre o deputado federal e colega de partido, Aécio Neves (PSDB-MG). Para o governador, o deputado é "pária dentro do PSDB e tem a síndrome da derrota".

"Ele [Aécio] é um pária dentro do PSDB e tem a síndrome da derrota. Terei o prazer de vencer aqueles que pensam como Aécio Neves e dever de estar ao lado dos que defendem o PSDB, como Fernando Henrique Cardoso", afirmou.

Doria também criticou a abstenção do deputado na votação da PEC do voto impresso. Para o governador, Aécio "trabalhou a sua bancada" para votar a favor de Bolsonaro e "contra a democracia", mas "na hora do vamos ver, se absteve".

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