O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou nesta quarta-feira (25) que todos os militares sejam vacinados contra a COVID-19 e instruiu os oficiais de alto escalão a "impor cronogramas ambiciosos para a implementação" das doses.
"Para defender esta nação precisamos de uma força saudável e pronta. Após cuidadosa consulta com médicos especialistas e lideranças militares, e com o apoio do presidente [Joe Biden], eu determinei que a vacinação obrigatória contra a doença do coronavírus [...] é necessária para proteger as Forças [Armadas] e defender o povo norte-americano", afirmou Austin em memorando distribuído pelo Pentágono e citado pela agência Associated Press.
Embora o documento não forneça um prazo definido para a vacinação dos cerca de 800.000 militares da reserva e da ativa não vacinados, um oficial de defesa sênior anônimo disse à mídia que Austin deixou claro aos comandantes que espera que o processo seja concluído em semanas, não em meses.
Até agora, pouco mais de um milhão de membros ativos, Guarda Nacional e reservistas foram totalmente vacinados nos EUA.
Pfizer e exceções
A vacinação obrigatória lançada pelo Pentágono oferecerá especificamente o inoculante da Pfizer/BioNTech aos militares e o secretário de Defesa norte-americano disse que tinha o suficiente em estoque. No entanto, as tropas são livres para obter outra vacina, se assim desejarem.
Apesar de obrigatória, a campanha de vacinação do Pentágono permite exceções, informa a mídia. Se um militar tiver "imunidade existente" para COVID-19, um distúrbio de imunodeficiência como o HIV, ou uma reação alérgica aos componentes da vacina, o militar pode ser isento da vacinação. Também existem várias isenções administrativas raras, como nos casos em que a religião de uma pessoa proíbe a vacinação.
Mais de 171 milhões, ou 51,6%, de todos os norte-americanos foram totalmente vacinados contra a COVID-19 até agora, com a Casa Branca expandindo sua campanha pró-vacinação em meio à propagação da variante Delta.