"Os astrofísicos russos que encontraram esse objeto e o nomearam G116.6-26.1, conforme as coordenadas no céu, consideram que isso é o rastro do clarão de uma supernova termonuclear que explodiu 40.000 anos atrás. Sua diferença principal de algumas centenas de objetos similares são as caraterísticas do gás no qual se encontrava a estrela que explodiu", diz o comunicado.
Nota-se que a descoberta dos restos da supernova termonuclear em nossa galáxia é um evento bem raro. Além disso, o G116.6-26.1 se localiza não no plano da galáxia, mas em uma distância impressionante de 4.000 anos-luz acima dela e a 10.000 anos-luz do Sol.
"Tão alto sobre seu plano nunca foram observados restos de supernovas", informa o instituto.
Do ponto de vista dos cientistas, há cerca de 40.000 anos ocorreu uma explosão termonuclear de uma anã branca. Toda a matéria da estrela com 1,4 massa do Sol foi ejetada pela explosão com uma velocidade enorme de cerca de 3.000 quilômetros por segundo. Agora o resto tem um tamanho físico gigante: seu diâmetro é de cerca de 600-700 anos-luz.
Durante as reações termonucleares que causaram a explosão, mais da metade da massa estrelar se transformou em ferro, adicionaram os especialistas.
Até agora, os cientistas conhecem cinco restos jovens (de idades entre 100 e 1.000 anos) de explosões termonucleares no espaço.