As manobras navais contarão com a participação de destróieres, fragatas, corvetas, submarinos, helicópteros e aeronaves de patrulha marítima de longo alcance.
"No Malabar-21 serão realizados treinamentos complexos, incluindo manobras de combate antissuperfície, antiaéreas e antissubmarino e outras manobras e exercícios táticos. O treinamento proporcionará às marinhas participantes uma oportunidade de beneficiarem das competências e experiências de cada uma", informou a Marinha indiana.
Os países integrantes do Quad têm conduzido treinamentos em meio à crescente convergência de interesses no domínio marítimo ante a crescente presença da China nos oceanos Pacífico e Índico.
#Malabar_21
— SpokespersonNavy (@indiannavy) August 26, 2021
The #25th Ed of Ex #Malabar is being hosted by @USNavy in the #WesternPacific.
The Maritime Ex started in 1992 b/n #IndianNavy & #USNavy & has grown in complexity & members, @jmsdf_pao_eng
& @Australian_Navy, more on this in this video ⬇️.@SpokespersonMoD @MEAIndia pic.twitter.com/Chchb6Jas2
A 25ª edição do exercício Malabar está sendo organizada pela Marinha dos EUA no Pacífico Ocidental. O exercício naval teve início em 1992 como um evento bilateral entre Marinhas da Índia e EUA e tem crescido em complexidade e integrado novos membros.
Na quarta-feira (25), o almirante John Aquilino, chefe do Comando do Indo-Pacífico dos EUA, alertou os países parceiros sobre a maior concentração de meios militares da China desde a Segunda Guerra Mundial em todos os domínios e instou os membros a aumentar a interoperabilidade para combater as ameaças colocadas pela Marinha do Exército Popular de Libertação da China (EPL).
"[A Marinha do EPL] poderia operar seus porta-aviões em qualquer lugar. Eles podem ser obstáculos para a Índia, podem ser obstáculos para os EUA. A questão não é o que eles podem fazer com os [porta-aviões] ou onde podem ir, mas qual é a sua intenção", disse Aquilino.
O Quad, ou Diálogo de Segurança Quadrilateral, que assume compromissos de promover no Indo-Pacífico uma ordem livre, aberta e baseada em regras, é considerado por Pequim como parte de uma campanha liderada pelos EUA para minar os interesses da China.