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'Quem pauta o país é o presidente': Lira minimiza atos bolsonaristas marcados para 7 de setembro

© REUTERS / ADRIANO MACHADOPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, participam de reunião para entrega da medida provisória para mudanças no programa de assistência social Bolsa Família (Bolsa Família) Brasília, Brasil, em 9 de agosto de 2021
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, participam de reunião para entrega da medida provisória para mudanças no programa de assistência social Bolsa Família (Bolsa Família) Brasília, Brasil, em 9 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 27.08.2021
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Presidente da Câmara diz que "não haverá nada demais" nas manifestações que acontecerão no Dia da Independência do Brasil e que quem pauta o país é o chefe do Executivo.

Nesta sexta-feira (27), durante participação no evento da Federação Brasileira de Bancos, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), fez algumas declarações em torno das manifestações que estão marcadas para o dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil.

Segundo Lira, "não haverá nada no 7 de setembro", minimizando os atos que estão sendo convocados por bolsonaristas para a data. Para o deputado, quem pauta o país é o presidente, Jair Bolsonaro, e que "nunca havia se falado tanto desse dia no país até agora".

"O presidente Bolsonaro, de uma maneira ou de outra, é quem pauta esse país. Certo ou errado, pautou com a situação do voto impresso e agora com 7 de setembro. Nunca se falou tanto em 7 de setembro na história do Brasil, pelo menos até o momento que eu me entendo como gente [...]. O humor das bolsas dos mercados está na hipótese desta data. Pelo amor de Deus, não haverá nada no 7 de setembro", declarou Lira citado pelo jornal O Dia.

O presidente da Câmara também enfatizou que é preciso "se esforçar para que esses movimentos aconteçam" e que parlamentares estão trabalhando em Brasília para "distensionar, diminuir, dirimir e exterminar" versões errôneas sobre os protestos.

"A gente tem que se esforçar para que os movimentos de rua aconteçam e sejam pacíficos grandes ou pequenos, isso é irrelevante. A gente tem trabalhado em Brasília para distensionar, diminuir, dirimir e exterminar com as versões", afirmou.

Nos últimos dias, apoiadores de Bolsonaro divulgaram nas redes convocações para manifestações no dia 7 de setembro a favor do voto impresso e contra o Judiciário.

De acordo com o Correio Braziliense, pelo temor de protestos violentos contra e a favor do presidente, o Senado, a Câmara e o Supremo Tribunal Federal (STF) pediram ao governo do Distrito Federal um reforço na segurança da Esplanada dos Ministérios. 

Segundo a mídia, apoiadores de Bolsonaro, incluindo policiais militares, têm convocado manifestações contra o Parlamento e a Corte.

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