"Venezuela repudia o comunicado inconsistente da chancelaria colombiana publicado neste domingo, 29 de agosto de 2021, que busca aumentar tensões entre países", escreveu Caracas em um comunicado.
No texto publicado pela chancelaria venezuelana, o governo colombiano é acusado de gerar "falsos conflitos" por situações que podem "ser resolvidas com a coordenação das autoridades locais".
Os militares colombianos relataram que expulsaram de seu país dois funcionários da Guarda Nacional (componente das Forças Armadas) que estavam navegando nas águas do rio Negro no departamento colombiano de Guanía, que faz fronteira com o estado venezuelano de Amazonas.
"A Marinha da Colômbia informa que na última terça-feira, 24 de agosto, sobre o rio Negro, que delimita o departamento de Guanía (leste) na Colômbia com o estado de Amazonas, Venezuela, registrou-se uma arbitrariedade contra cidadãos colombianos, que faziam uso do direito à livre navegação no referido rio, por membros da guarda venezuelana em um suposto exercício de controle sobre a margem colombiana", lê-se em comunicado da Marinha.
As autoridades venezuelanas instaram o governo colombiano a manter contatos formais que permitam a comunicação permanente para tratar de todas as questões fronteiriças.
Diante disso, a chancelaria da Venezuela reiterou que está comprometida com o cumprimento dos tratados internacionais e dos acordos de navegação.